O ESPAÇO E O TEMPO DAS NARRATIVAS. – PARTE I
Thomas Mann em A Montanha Mágica passeia pela montanha ao sabor das palavras. Umberto Eco em O Nome da Rosa nos embeleza com a narrativa dos fatos ocorridos em um mosteiro encravado no interior dos conflitos éticos, filosóficos e religiosos do período narrado. Albert Camus nos põe em Orã para entender o advento […]
A CAIXA E A AUSÊNCIA DE LIBERDADE NA SOCIEDADE CAIXIANA – Parte II.
É noite de segunda o tempo quando inicio a Parte II sobre a ausência de liberdade na Sociedade Caixiana. Chove lá fora, tempo frio e ainda estamos em isolamento social. Tempo perfeito para voltarmos a falar em ausência de liberdade, visto estarmos em casa por provocação da pandemia. O filme visto no final […]
A CAIXA E A AUSÊNCIA DE LIBERDADE NA SOCIEDADE CAIXIANA – PARTE I.
Nesta noite de domingo estou a escrever. Ao tempo (noite) que procuro ocupar o espaço da folha escuto a trilha sonora do filme Os Miseráveis inspirado na obra literária de Victor Hugo. O tempo (clima) frio e chuvoso associado ao tempo (lento) da pandemia Covid-19 parece não passar. Apenas parece. Os dias se alongam […]
POR QUE NÃO FALAR DE EDUCAÇÃO E CULTURA EM MEIO À PANDEMIA?
Em artigo publicado sob o título de A cultura da cidade e o desaparecimento do flâneur discutia, naquele momento, a importância dos espaços citadinos e como estes haviam feito sumir o flâneur. A posição exposta naquele escrito continua válida e, cada vez mais, reforçada. Entre um escrito e outro, uma leitura e outra, vimos o […]
PREFIRO FALAR SOBRE CULTURA
As notícias sobre o Covid-19 invadiram as páginas sobre política, sociedade, arte e cultura de todos os meios de comunicação em formato escrito. A rede mundial de computadores não possui outro assunto porque outro tema não merece espaço à discussão. Da mesma forma ocorre com canais de TV. Enfim, todos os meios de […]
PRECISAMOS SER MAIS EGOÍSTAS
No universo das palavras egoísmo, ou ser egoísta, vem ao longo do tempo ganhando um sentido pejorativo. O Dicionário Aurélio define egoísmo como sendo “amor excessivo ao bem próprio, sem consideração aos interesses alheios” e o egoísta sendo a pessoa “que demonstra egoísmo, egocêntrico, pessoa egoísta.” Em escrito anterior nos posicionamos contrário às definições contidas […]
SOBRE EMPATIA, SOLIDARIEDADE E OUTRAS QUESTÕES DITAS HUMANAS
A sociedade contemporânea possui por hábito cultuar algumas palavras que terminam por marcar um determinado período de sua (frágil) história e nada mais. Ocorre que as palavras, em si, não são mais que, apenas, palavras. Verbetes desconectados da realidade política, econômica, social e cultural ganham espaço no mundo […]
A CULTURA DA CIDADE E O DESAPARECIMENTO DO FLÂNEUR – José Flôr de Medeiros Júnior
Em meio à turbulência em que reside a sociedade do tempo presente reforça a necessidade de pensarmos nas cidades e seus espaços nem sempre citadinos, democráticos e urbanos. Pode, em tese, parecer paradoxal, sim. Ocorre que as atuais cidades estão cada vez mais parecidas com áreas feudais com ausência de espaços democráticos na coexistência com […]
Onde reside o intervalo no tempo? – Parte II
Em nosso último escrito deixamos em aberto o questionamento posto na condição de título. O ato, proposital que foi, não carregava consigo a condição de ganhar tempo para responder ao proposto. Residia, sim, no ato simples de afirmarmos, com o risco da palavra afirmação, da inexistência de intervalo no tempo. Adentremos, então, à segunda parte. […]
Onde reside o intervalo no tempo? – Parte I
Atualmente muito tem se falado e escrito sobre crise. Fala-se de crise econômica, social, política, cultural, ética, militar, do modelo de família, nas/das artes, na/da literatura, na filosofia, no pensamento, no conhecimento e, desta forma, estamos, na realidade vivemos, em crise. Ocorre que pouco tem se discutido sobre a palavra, etimologicamente falando, crise. Apontamos ser […]
E SE O PRIMATA KUBRICKIANO NÃO TIVESSE PEGO AQUELE OSSO?
“Para conceber tudo isso, precisamos demolir pedra após pedra, por assim dizer, o artístico edifício da cultura apolínea, até vislumbrarmos os fundamentos nos quais se assenta.” (Nietzsche) Cena de 2001: Uma odisseia no espaço. A territorialização do espaço passou sempre pelo saber/poder e é, neste raciocínio, que Stanley Kubrick […]