Uma palavra amiga
Leio numa crônica de Martha Medeiros: “Estar só, totalmente só, é um direito e um dever. Não todo o tempo, mas por um bom tempo, o tempo que a gente precisa para reencontrar a si mesma”. Na veia, Martha.
O grande
Leio numa crônica de Martha Medeiros: “Estar só, totalmente só, é um direito e um dever. Não todo o tempo, mas por um bom tempo, o tempo que a gente precisa para reencontrar a si mesma”. Na veia, Martha.
O grande
Comecei a escrever uma prosa extensa. Chamam isso, no ocidente contemporâneo, de romance. Escrevo. Feito qualquer outro trabalhador é provável que eu preferisse fazer nada. A rede é minha própria aranha amorosa: quero comer teu corpo cozido no teu leite,
Anoitecer. Da minha sacada, vejo um nevoeiro denso, como um paredão pintado de azul escuro quase negro e, sobre ele, nuvens aloiradas a deslizarem, fazerem e se desfazerem, como crianças vaporosas a patinarem numa superfície de gelo. Na sua base,
Ainda que, distraída eu fosse,
ouvir(ia) o silêncio que tu amas, em ti.
Como se fosse ele: a guiar os teus dias,
os teus desejos arraigados e o cheiro forte das tuas lembranças mais tenras.
Ainda que, distraída eu fosse,
sentir(ia) a tua voz mansa
Pode-se chorar pedras/lágrimas como gotas de pedras/dentes que caem dos olhos/como se os olhos chorassem dentaduras de pedras/Nunca a dor chorou tão grande dor/lançando blocos de pedras/dentes e molares de dor/de pedra. (Poema de Rafael Alberti sobre a tela Mulher
O AUTOR
Pedro Nava (1903-1984) foi médico e escritor. Publicou sete livros com suas memórias, que escreveu entre 1968 e 1984, o último, inconcluso, foi editado postumamente. Ganhou duas vezes o Prêmio Jabuti.
A PUBLICAÇÃO
O livro “Baú de Ossos”,
Dizem os sábios: “A amizade é uma planta, que deve ser preservada, mesmo durante a seca”. Eu, como poeta e escritor, a vejo como uma dádiva do nosso Altíssimo Deus.
Há pessoas, que sabem ser amigas; já, existem outras
Talvez algum dia se diga de alguma pessoa: Seu filme é como um filme de Fellini. Mas ele poderá ser apenas ‘como’ um filme de Fellini. É nisso que se reconhecem as coisas realmente boas: não podem ser repetidas.
O AUTOR
Dimas Macedo, nascido em 1956, é escritor, professor e jurista, além de crítico literário. Tem 31 livros publicados.
A PUBLICAÇÃO
O livro “A Face do Enigma – José Alcides Pinto e sua Escritura Literária”, de autoria de Dimas
Em livro clássico, intitulado Fundamentos da Linguística Contemporânea, o semioticista brasileiro Edward Lopes discorre sobre o que define como “função outrativa” da linguagem. Entende-se por isso a capacidade do artista para despersonalizar-se, isto é, desdobrar-se em diferentes personalidades, tornar-se outro
— Quais os seus mais novos projetos literários, Clauder Arcanjo?
Essa provocação do Companheiro Acácio me tirou o prumo do dia. Não o respondi de imediato, pois sempre suspeito dos questionamentos inopinados do Companheiro. Quando não têm um quê de troça,