Domingo à Noite
Sábado. 11 horas. AM, PM? Que importa? Importa é o quanto somos capazes de mudar… mesmo em doze horas, 12 minutos ou até mesmo em d o z e segundos. O certo é que não somos os mesmos. A cada
Sábado. 11 horas. AM, PM? Que importa? Importa é o quanto somos capazes de mudar… mesmo em doze horas, 12 minutos ou até mesmo em d o z e segundos. O certo é que não somos os mesmos. A cada
Final de tarde, o sol já se despedindo. Olho pro chão do entorno e o que vejo sou eu. Não tem goma, spray, glitter, lixo… não tem os sinais. Sinais, é isso. Eu e você conhecemos. Aqueles, esses, os sinais,
Cedo abro os olhos, me levanto. Procuro em algum lugar os óculos e o começo. “Esperança é uma dádiva”, eles disseram. Penso no próximo texto. Pensamos sempre no que vem, né? Mesmo sem saber. E vamos transitando entre idos e
Voto, um instrumento. Uma forma de falar a si e pr’alguém que se importa. Sim. O voto é um discurso. Não daqueles que se demora e chega a fechar os olhos de quem está a ouvir. Mas daqueles que ficam
É única a força que reside no porquê. “Quem tem um porquê enfrente qualquer como”, dizia Frankl. Discordo. Acho que se aguenta quase qualquer como. Há uns que só dão dor de cabeça… é coisa de vira e mexe. O
São 17h. Ando pela rua como quem procura. O sol, a lua? O mistério do planeta. O certo é que ando só. No caminho, alguém. Mas estou só, estou sem; diz o poeta. E eu refiro. Estar só é
Meia noite do dia seguinte. A máquina clareava o quarto escuro. Eu olhando pro teclado, eu olhando pro lado, eu olhando pra frente… “sobre o que vai ser esse?”, pensei comigo. Corria a mão pelas letras, trocava a música, olhava
Domingo. É noite. A semana termina pra poder começar de novo. Sim. Porque pra mim o último dia da semana é o domingo. Não pelo que acredito, mas pelo que sinto – não seriam a mesma coisa? Nem sempre. São
Sustenta-se, hoje, didaticamente: o convidar é uma questão de cortesia. Sim. Esses obrigados sem obrigação que saem ao bel-prazer para desconvidar os outros. O outro? Sim. Aquele mesmo que precisava daquela cama, daquele leito, daquele respirador… hoje tão escasso. Hoje
Suspeita-se de que a felicidade é algo palpável. É um novo smartphone, férias em Paris… é um presente inesperado na vida de quem se acostuma. Sim, um presente. O indivíduo a rasgar o envelope, se lembra de que é mortal
Março de dois mil e vinte. O Brasil e o Mundo foram tomados por uma insuficiência comum. Respiratória? Não. É algo mais. Um quê no sentido humano, dadas as perdas que poderiam ter sido evitadas se houvesse mais humanidade entre