“A GENTE NÃO SABEMOS ESCOLHER PRESIDENTE”

I. O VERMELHO VESTE A PRAGA? Ontem, sexta, já nas primeiras horas da manhã, no retorno da primeira “corrida” que faço em dias úteis aos colégios dos meus netos, na condição de “vô-torista” (função sem qualquer remuneração tilintante, escritural ou virtual), ali, na esquina da Gustavo Sampaio com a José Jatahy, bem próximo ao semáforo, […]

Não é biografia, é SINFONIA

Na pretensão de definir o meu livro com uma única palavra capaz de dar-lhe uma específica identidade, logo saltou de primorosa reação sináptica o adjetivo “diferente”. Simples mas perfeito. O Sinfonia esparge, em vários elementos que o caracterizam como livro, sinais que marcam essa peculiaridade, singularidade. Logo na capa, traz excertos de textos que se […]

FALA, CERVEJEIRO!

Em sua edição de ontem (12.8), o jornal O Povo publica, em página inteira (Comes & Bebes) do caderno Vida & Arte, intrigante (para mim!) matéria intitulada UMA CERVEJA PARA  CADA TIPO DE PAI, contendo sugestões de preciosidades (“excentricidades” para quem – eu – a perfeita composição de uma boa água, malte, lúpulo e leveduras, […]

PEQUENOS E PROFUNDOS RECORTES DO COTIDIANO

– EM PROSA UM DE SEIS IGUAL A SETE PONTO ZERO [Texto produzido no seu devido tempo, escrito em guardanapos de papel sobre mesa de churrascaria, esquecidos entre páginas de livro de Rubem Alves – O VELHO QUE ACORDOU MENINO (INFÂNCIA) – e somente agora recuperados].   – Você pode revelar-nos a razão deste efusivo […]

POEMETO A PATATIVA DO ASSARÉ

No dia em que todo o humano sertão solenizaO fato que há vinte anos tanto o entristeceuE que na memória comum a saudade eterniza –A canora voz do poeta compassivo emudeceu –,Valho-me de coletânea de poemetos tão meusPara, com a simplicidade de seus singelos versos,Reverenciar a “voz do povo” que se elevou a Deus.Ora me […]

EITA, SEU DUNGA!

Ele ainda mantém o velho hábito adquirido no interior – de onde nunca pretendeu sair, mas saiu por imposição de necessidades até então improváveis –, recentemente vindo, com mulher e séquito (duas prendadas senhoras de meia idade que com eles moram desde os idos tempos dos filhos adolescentes), e de mala e cuia (como costumava […]

PESADELO

Sinto-me fosse Um inexpressivo deus ultramodernoso. Adepto, sim, Da mais universalizante das filosofias do amor fraternal, Embora incapaz De assegurar a salvação da sua própria alma. E é isso que me perturba, assaz; Em nada me acalma; Até me soa mal. Ora m’impressiona A minha realidade na lâmina fria do espelho emoldurada… Mais parecendo um […]

OUTROS POEMETOS MEUS

(Mantêm-se tanto a pretendida ambiência quanto a persistente motivação)   POEMETO DOS SORRISOS Sorria… Generosamente sorria… Encante-nos com a sua alegria. Libere a felicidade que assim se irradia. E a paz que ora a todos contagia. Sorria… Inimitavelmente sorria…   POEMETO DA CARRASPANA Um botão fora da casa… Ampulheta de areia escassa… Hoje, estou assim. […]

POEMETOS MEUS (Pra começar um novo ano em outra frequência)

POEMETO DESESPERANÇADO Pelo prazer do consumo, Passadas mais longas que as pernas. Deletério desaprumo…   POEMETO DISSOLÚVEL Do amor ao ódio, Tudo depende das pressões Circunstanciais… É óbvio.   POEMETO GRANDILOQUENTE A lógica que rege a Natureza É a abundância e não a escassez. A lógica que rege o Homem É a satisfação pessoal (Oh, […]

VALE A PENA LER DE NOVO

Quando a Vida, em toda a sua soberania, põe-nos à prova, averigua a nossa capacidade de resistir às intempéries circunstanciais, avalia a nossa disposição no enfrentamento dos dissabores inesperados, cobra-nos resiliência à exaustão ante o surpreendente caos que nos ameaça reduzir a pó, a POESIA serve-nos como o néctar dos deuses, o bálsamo das divindades, […]