POEMETO DESESPERANÇADO
Pelo prazer do consumo,
Passadas mais longas que as pernas.
Deletério desaprumo…
POEMETO DISSOLÚVEL
Do amor ao ódio,
Tudo depende das pressões
Circunstanciais… É óbvio.
POEMETO GRANDILOQUENTE
A lógica que rege a Natureza
É a abundância e não a escassez.
A lógica que rege o Homem
É a satisfação pessoal (Oh, insensatez!),
De quem é capaz de agredir de forma vil
Até a Mãe-Natureza que o pariu…
POEMETO ONÍRICO
Ela, em sonhos,
Invade-me a casta alma.
Eu m’enfronho…
POEMETO CASUAL
O amor é flor que brota nos campos;
Floresce se se nutre de encantos;
Emurchece… despetala-se em prantos.
POEMETO SALUTAR
Cobreiro, quebranto, urdidura –
Males que afetam o corpo e o espírito –
Só benzimento de rezadeira cura.
POEMETO AQUOSO
Água de chuva. Água da fonte. Da veia.
De açude ou barragem. De rio, riacho ou córrego.
De lago ou lagoa. Até de cacimba de areia.
POEMETO INFANTO-JUVENIL
Mangueiras, cajueiros, goiabeiras…
Abençoados são os teus galhos,
Berços das minhas ações aventureiras.
POEMETO INTRAPESSOAL
Sou matuto.
Sou tão-ser.
E, do sertão,
Sou bom fruto.
Com prazer.
POEMETO DA QUART’IDADE
Se há verdade em ser a velhice o ocaso,
Evitemos, pois, chegar lá por mero acaso.
Perfaçamos uma trajetória como a do sol,
Que sangra e esparge vida em cada arrebol.
POEMETO TELÚRICO
Ao pé de fértil e generosa serra,
No dorso do que já foi monte-mor,
Entre os teus rios – ó amor maior! –,
Em ti, muito de mim se encerra…
POEMETO LÂNGUIDO
Eis que a esperança no porvir se esvanece…
Então, eu estremeço!
(…)
E, nos braços do deus grego Hypnos,
Aquieto-me. Adormeço.
POEMETO DE ACONSELHAMENTO
Preserva o que conquistaste com o suor do teu rosto.
Evita, pois, que o Mal invada o que de direito te pertence.
Protege as benesses com que Ele, a ti, se fez benevolente.
Ou nada resistirá à nefasta ação de teu impiedoso oposto.
POEMETO DO DESASSOSSEGO
Ao votar, encho-me de esperanças.
Logo, nada é como se fazia parecer.
Desassossega-me a perda de confiança.
POEMETO POLICIALESCO
Em briga de marido e mulher,
Força física e violência sempre vencem.
Há que se meter, sim, a colher…
POEMETO FERVOROSO
Eu sou cristão!
Minha fé ‘stá em Deus.
Não creio em vão…
POEMETO ILATIVO
És competente? Te admiro!
És arrogante? Te desprezo!
És transigente? Te venero!
És presunçoso? Conspiro!
POEMETO NATURAL (1)
O que muito m’encanta é:
O natural desabrochar da rosa –
Rubra, branca ou amarela…
O enigmático sorriso de mulher –
em especial o dela…
SER POETA
Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
(Excerto de poema de Florbela Espanca, em Chameca em flor.)
POEMETO DA EVOLUÇÃO
Após ser, pelo Criador, expulso do celestial jardim,
O homem então percebeu que, para viver, iria logo
Depender do que lhe rendesse o suor do próprio rosto.
Ereto, encavernou-se… caçou, abateu… e, isso posto,
Conquistou o lobo; criou a lança, a roda, o fogo…
Emparceirou-se com a Natureza. Humanizou-se, enfim.
POEMETO NATURAL (2)
Viver: um risco constante!
Um risco na água,
Que longe deságua:
Espuma-se, espraia-se, esvai-se,
Marfaz-se.
POEMETO TRANSVERSAL
Coqueluche, caxumba, sarampo, poliomielite,
Gripes sazonais, conjuntivites, verminoses, meningite…
Quantas batalhas venci, ó espectral coronavírus!
POEMETO REVELADOR
Mesa de bar. Banco de praça.
Sombra de árvore. Boa companhia.
Dois dedos de prosa. Assuntos em dia.
Eis, pois, a minha “cachaça”.
POEMETO DO DESPREZO
Pelo retrovisor, um olhar seu, despretensioso,
Recolhe imagem límpida que se lhe ofereceu.
Num gesto imperdoável, porque ignominioso,
Desprezou-me… nem sequer me reconheceu…
POEMETO RETORCIDO
Com armas, sobrepujaremos a violência.
Sem vacinas, erradicaremos o mal du siècle.
Com o mito, a ignorância desqualificará a Ciência.
POEMETO REVERENCIAL
Pra que ninguém jamais diga
Que nunca falei das rosas,
Que a minha poesia as bendiga!
Venero-as na minha prosa.
POEMETO ROMÂNTICO
Deixem que o amor
Presida todos os seus atos
Ora lhes peço: por favor!
POEMETO ORAL
E a sua língua,
Não a deixe que feneça
Assim: à míngua!
POEMETO INCIDENTAL
Ó macios cabelos!
Se se destinam a cair,
Por que mantê-los?!
VERSOS INCIDENTAIS
“Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos,
sem amor eu nada seria.”
(Renato Russo).
POEMETO CASUAL
Na esquina, o encontro –
Não se reconhecem sequer…
Seguem adiante. E pronto.
POEMETO CONTRITO
Deus meu, rogo que nos perdoai,
Pois agimos em afronta aos desígnios vossos.
Sede indulgente conosco, ó Pai!
POEMETO SENSUAL
Oh! Que corpo!
Pretendi tê-lo só pra mim.
Sinto-me morto…
POEMETO INCIDENTAL (2)
Ó imorredoura juventude!
Ora ainda resistes na memória.
Fazes parte da minha história.
Comigo irás até no ataúde…
POEMETO ESCULTURAL
Nas suas curvas,
Ora m’encanto. Ora me perco,
Em visão turva!
POEMETO EXPERIENCIAL
Eterno aprendiz,
Ensinou-me a escola da vida
Até o qu’eu não quis.
POEMETO SUICIDA
Eis que visões surreais
Obnubilaram-no o bom senso.
Viver assim?! Jamais!
POEMETO INCONFESSIONAL
Física atração:
Possuiu-a… Arrependeu-se…
Torpe traição.
POEMETO NATURAL (3)
O que muito me apazigua é:
O inocente sorriso de criança –
Cheio de alegria, esperança, paz.
O inebriante aroma de café –
Sorvido tão logo se faz.
POEMETO ECOLÓGICO
Fauna e flora
Suplicam: – Respeitem-nos!
Logo! Já! Agora!
POEMETO ASCENDENTE
Ao vovô Dindin, aflitos,
Nossos pleitos dirigíamos, contritos.
E ele nos atendia, expedito.
POEMETO SECULAR
Dizia o velho padre todo paramentado:
Introibo ad altare Dei.
Respondia o acólito de peito inflado:
Ad Deum qui laetificat iuventutem meam.
E prosseguiam, os dois, toda a missa assim,
Embora pouco ou nada soubessem de latim.
POEMETO DAS COINCIDÊNCIAS
Nasceram a uma boa distância uma da outra,
Embora nos mesmos ano, mês, dia e hora.
Cresceram juntas, amigas de carne e unha.
Uma era Maria de Fátima; a outra, da Glória.
ELE POR ELE MESMO
“Sou um menino
Que vê o amor pelo buraco da fechadura…
A minha ótica de ficcionista.
Sou (e sempre fui)
Um anjo pornográfico
(Desde menino).
O adulto não existe.
O homem é um menino precoce.”
(Nelson Rodrigues)
POEMETO NÃO-PARADIGMÁTICO
Marília Mendonça quebrou paradigmas…
Assim como Janete Clair, Elza Soares, Rita Lee,
Dulce dos Pobres, Zilda Arns, Rachel de Queiroz,
Carolina de Jesus, Cora Coralina, Marta, Dercy…
POEMETO PRUDENCIAL
Quem diz é santo Agostinho, augusto:
“Ele faz nascer o sol sobre maus e bons
E cair a chuva sobre justos e injustos”.
POEMETO CONSEQUENTE
Acende-me Cícero o seu farol:
“Grande é a força do hábito.
Os caçadores passam a noite na neve;
Na montanha, queimam-se ao sol.”
MARINGÁ
“Maringá, Maringá,
Depois que tu partiste
Tudo aqui ficou tão triste
Que eu garrei a imaginar
Maringá, Maringá
Para haver felicidade
É preciso que a saudade
Vá bater noutro lugar
Maringá, Maringá
Volta aqui pro meu sertão
Pra de novo o coração
De um caboclo assossegar”.
(Joubert de Carvalho e M. Salina)
POEMETO PUERIL
Logo, idêntico fato consumou-se:
Ela atacou, como se Martinho da Vila fosse,
De “Feliz CIDADE, passei no vestibular…”
Sob risos furtivos, retiraram-na do ar.
POEMETO AUTÊNTICO
Se traquinas fui, traquinas ainda sou…
A criança irrequieta que dormita em mim
Segue comigo, sim, por onde eu vou…
VERSOS DE OUTRORA ORA RECOLHIDOS
E, se nada mais tenho a dizer, emudeço, portanto,
Enquanto a alma antes irrequieta sangra em esbatimentos
E a imorredoura saudade insiste em apaziguamentos.
Advertem-me: Não pretenda ser um semideus, amiúde!
Seja simplesmente um homem submisso à sua finitude!
E a vida vai cotidianamente perdendo os seus encantos…
POEMETO MESSIÂNICO
O profeta do Amor, Jesus, é o Messias do Cristianismo.
O pastor virtuoso Krishna, o Messias do Hinduísmo.
O líder espiritual Sidarta Guatama, o do Budismo.
O mito Jair corporifica o Messias do Negacionismo.
POEMETO NATALINO
Ó Menino Jesus, nós te suplicamos:
Derrama sobre nós a tua luz benfazeja!
E que ela nos faça ser verdadeiramente humanos!
POEMETO NATURAL (4)
Eu temo morrer
Não apenas fenecer
Assim… simplesmente
Mas deixar de existir
Sem levar o que faço
Com prazer e sem cansaço
Com amor tão eloquente
Ao conhecimento
Da minha gente
OPINIÃO CRÍTICA
“Contundente como um punhal.
Suave como um veludo.”
Osvaldo Euclides é quem diz tudo.
ASSERTIVA BÍBLICA
As palavras de Mateus bem dizem:
“Aquilo que sai da boca provém do coração,
e é isso o que mancha o homem.”
O HOJE SEM PENSAR NO AMANHÃ
Se o passado à lembrança pertence, tão somente…
E se o futuro a Deus cumpre exclusivamente…
Então, a nós cabe viver – e bem! – o que se faz presente.
Vivamo-lo, pois, no limite de nossas possibilidades!
E não nos arrependamos de tê-lo vivido… jamais!
E isso é o que dá ao carpe diem a sua identidade.
REQUIEM AETERNAM
E, quando eu me for,
Cremam-me, por favor!
Quanto às cinzas
Lancem-nas nas águas do Putiú
[O rio da minha vida toda, inteira…
Da minha intensa e frágil imanência
E da minha fluida transparência;
Ora, de minha viagem derradeira…].
Do neural empuxo
Do febril contrafluxo.
Em dia de chuva…
Em dia de cheia…
Em águas revoltas.
Em águas turvas,
Minh’alma se acalma.
Meu espírito se abranda.
E logo se alteia.
E se vai,
Sem enleios,
Sem volteios,
Pra não voltar,
Jamais!
POEMETO TELÚRICO
Aos pés da alva santa! Ao pé da verde serra!
Entre rios. A vida. O meu saber. A minha fé.
No teu generoso solo – ó bendita Baturité! –,
As minhas raízes! Saudades de quem erra…
POEMETO À MINHA MUSA
Inspiração, onde estás?!
Por favor, não me aflijas!
Sei que não demorarás…
Para mim, logo convirjas!”
POEMETO DIVINAL
Poeta sei que não sou: falta-me a verve.
A Música não me acolhe… não me excedo.
Apenas mal arranho a inspiradora lira de Febo.
Também mal assopro a doce flauta de Euterpe.
POEMETO DE ENTREMEIO
Ó Vida! Ave, Eros!
Sintetizais o prazer da existência…
Ó Morte! Ah, Tanatos!
Promoveis o desprazer da humana falência…
E, entre vós, eu!
Pobre de mim!
POEMETO PRÉ-NATALINO
Se as cevadas renas da fria Lapônia
Ainda repousam nas tundras boreais,
A criança que em mim dormita já sonha…
POEMETO BÍBLICO
E Deus criou o homem – do barro, da lama –
E, com sopro incidental, deu-lhe a Vida.
Ora o homem crê ser Deus figura humana.
Atitude que me parece deveras atrevida.
POEMETO DA SIMPLICIDADE
Curta a vida!
Pois a vida é curta…
Não se acomode,
Logo o porvir eclode
A exigir-lhe: Vá à Luta!
POEMETO QUINTINIANO
Ora despeço-me, ó casinha da fome!
De ti, herdei dois graves desagrados:
Ferrugem na saudável dentadura
E teia de aracnídeo no corrugado.
POEMETO ALTIVO
Jamais me encabresto: sigo sempre incólume!
Camaleono-me até. Reinvento-me. Cresço.
Águia sou: para novos voos, rejuvenesço.
Fênix também: imortal, renascinzo-me.
Fonte inesgotável de bom senso e lume.
POEMETO (IN)TRANSIGENTE
De Nietzsche, cobraram-lhe a Raça.
De pronto, ele atendeu: Humana.
E a crítica malsã calou-se estupefata…
POEMETO ACONSELHÁVEL
Não se perca no meio do caminho.
A perda pode ser de todo irreparável.
Ave que sempre retorna ao mesmo ninho
Aproveita a mesma proteção, afável…
POEMETO DESENFASTIOSO
Se, no ambicioso e destemido reino colorido,
Sob a laboriosa concepção d’um certo Magri,
O Plano se configurava, então, de todo imexível,
Ora, no mítico e impetuoso império messiânico,
O mito-maré, em face da soberana Carta Magna,
Mostra-se, por inteiro, de todo inconvivível.
(Xykolu, em busca da terceira margem do rio, sempre mais profunda, sempre mais serena).
A QUEM INTERESSAR POSSA…
[… e ao senhor presidente que, infelizmente,
não sabe o que é ser Presidente.]
Quase nada mesmo me confrange, me abespinha mais
Que palavrão enodoando a candidez dos lábios de mulher;
Que ter de recorrer a quem se mostra de todo incapaz;
Que aconselhar-me com quem não professa qualquer fé.
Incomodam-me proposta indecorosa de quem quer que seja;
Convite impertinente para que apoie idolatrias indigestas;
Rosais deveras exibidos sobre os quais nem borboleta adeja;
Intelectual descortês cujo discurso nefando a tudo infesta.
Inquieta-me saber que há inteligência servindo a marginal;
Que a incompetência se empodera (e isto em mim soa mal!);
Que já reverberam ameaças à ordem com práticas ruinosas.
O que fazer?! Não sei. Será que quem sabe ora se acovarda?!
Pois, se tudo já reclama urgência, aí é que tudo se retarda…
E é assim que o futuro vai se construindo, em bases ominosas.
POEMETO LIVRE-PENSAR
Até os pássaros ensinam,
Ao construir os seus ninhos:
As rosas só carícias dispensam.
Muitos respeitam os espinhos!
POEMETO BÁSICO
Nas atraentes vitrinas
Das lojas famosas,
Fixam-se preços
Até para as rosas.
POEMETO ANTISSENIL
Aos que a julgavam já ser uma senhora velha –
Incômodo, transtorno algum isso lhe causava –,
Serena e sorridente, ela sempre retrucava:
Preciso mesmo é de um “cobertor de orelha”.
POEMETO PLUVIÁTIL
A musicalidade da chuva traz uma paz,
Que adentra a minha sempre irrequieta alma.
E – que prazer! – todo o meu ser vibrar faz.
Então me comove, m’enternece, me acalma.
POEMETO MARGINAL
Orçamento:
Pra desvio de recursos públicos,
O instrumento!
POEMETO MERENCÓRIO
E, o corpo físico, matéria,
É incapaz de conter
A plena felicidade da alma…
Então se acalma.
E por quê?
Porque o corpo é térreo
E o espírito, etéreo.
Se um é restrito,
O outro vai muito além
De tudo isto!
Embora os dois se deem tão bem
Enquanto adstritos.
POEMETO SONOROSO
E, bem ali,
Na lúgubre rua do Desterro,
Por onde passam todos os enterros –
O fim e o recomeço –,
Juro que ouvi
Nietzsche em alemão filosofar:
Sem música,
A vida seria um erro!
Então,
Ao som de cordas sob pressão,
Que soam e ressoam e ecoam
E de paz os desvãos da alma inundam,
Todo o meu irrequieto ser se acalma.
Logo, em colo angelical, adormeço.
POEMETO MÍTICO
De mim, de ti, de nós
(Ó estúpido ignaro!),
Representatividade
(Isto se nos faz claro!),
Não a confiamos a vós!
QUADRA
(Que aqui se enquadra…)
Sim! Sou! Um Francisco de nascença.
Sou fluido… Sou lúcido… Sou lúdico…
Só na simplicidade é que me sinto rico…
Incomoda-me – e muito – a opulência!
POEMETO ODORÍFERO
O cravo, carinhoso, abraçou a rosa
Em tão florido e aromático jardim.
E, de mãos dadas – ele todo prosa –,
Permitiram-se permanecer assim…
FUZIL EM ME
(Com palavras, obviamente! A única arma de que disponho.)
Eu, que sempre fui tão profuso,
Ora vou ser tão sucinto;
Juro: É o que sinto.
Gente! Como sou diferente
Do meu presidente!
O meu Brasil é oposto ao dele,
Diametralmente!
Ou melhor, o dele é do meu distinto,
Profundamente!
Ser idiota?! Graças a Deus!
Acho até
Que, bem ali, nos espreitam.
A borda do precipício,
O fundo do poço…
Lamentos, já ouço.
Sinto-me mal
Ao perceber que,
Enquanto ele é CAC¹,
Sou – E sempre fui – FAO².
E muitos fenecem:
De fome,
De bala,
Sem ar,
Sem nome,
Na vala…
E tanta gente que se cala…
Me irrito.
E grito:
Que mito!
Perdão,
Meu irmão!
Que mico!
¹ CAC: Colecionador, Atirador, Caçador;
² FAO: Feijão, Arroz, Ovo (na mesa do povo).
Post Scriptum: Todos esses poemetos entremeiam os contos e as crônicas que ora reúno em meu próximo livro [Sinfonia – em prosa – d’uma existência (prodigiosa)], ainda sem previsão de data para vir a lume; afinal, como diziam os lusitanos, “Duro com duro não se constrói um bom muro”. Quanto aos que não me pertencem de nascença, trato-os como se meus fossem, sem deixar de ref(v)erenciar quem os gerou.