No pingo do mêi dia – JESSIKA SAMPAIO
Olhe, se tem uma coisa que é a cara de Fortaleza é luta constante do morador da capital à procura de uma sombra. Quem não conhece e quer um dia ir praquelas bandas, preste atenção como não se para perto
Olhe, se tem uma coisa que é a cara de Fortaleza é luta constante do morador da capital à procura de uma sombra. Quem não conhece e quer um dia ir praquelas bandas, preste atenção como não se para perto
Acredito demais que o mais prévio e puro contato com a literatura é capaz de transformar. Para sempre. E para melhor. Sim, pois somos tabula rasa até começar a moldar nossas mentes e pensamentos (e, por que não, a imaginação?)
“Pai” a gente não venera, “pai” a gente se emancipa e degola.
Mulheres ativas. Assalariadas ou donas de casa.
Mulheres em bancos, em serviços e praças.
E quantas delas trabalham por conta própria…
Mulher Fortaleza, que mantém o emprego depois de casada, ganhos a
Era tudo. Fastio, diarreia, cólica, ventre caído, tosse de cachorro doido, quebranto, mau olhado, espinhela caída, olho gordo… todo mundo na família já sabia a solução:
– Leva na D. Carmelita que ela resolve.
…
A cena acontecia em uma casa humilde e
Tá, eu sei que o texto é sobre arquitetura. Mas como me acostumei a escrever sobre música, acabei edificando essa mania de sempre fazer algum título engraçadinho com estilos musicais ou com artistas, pilares sólidos da minha formação cultural. Fazer
Música: a fronteira final. Estas são as viagens de um (metido a) contista colecionador de CD’s, em sua missão praticamente eterna de explorar novos sons, para pesquisar diferentes harmonias, novas inspirações, audaciosamente indo onde muita gente também deseja ir.
Se fosse
Quando comecei a pensar em escrever uma crônica sobre ESPAÇO, com este nome, eu revirei meus olhos em interrogação. Sim, haveria algo sobre espaço com que uma não-arquiteta pudesse preencher páginas em branco?
Ora, eu escreveria sobre meu quarto, minha sala,
“- Amigo, quanto custa o combo com a pipoca grande?”
Nas últimas décadas, devido a inevitáveis acontecimentos mundiais (como a alta do dólar, o aquecimento global, o impacto da geopolítica ocidental na Moldávia, a gripe aviária e – não menos importante
Nunca fui muito de teatro. Não por falta de interesse ou gosto, mas pela simples falta do bom hábito em acompanhar boas peças desde cedo. Porém, me considero alguém são (sim, pois são tempos de estranhas rotulações políticas a quem
E nós, mulheres, como estamos? Vítimas, autoras ou passivas? Objeto ou sujeito de uma dança? Com olhos de mamilos, indomáveis, boca e ventre vicejante, agora é o corpo nosso, é escrita e nossas regras, é catedral e altar em chamas
Na cidade do sol, uma noite atrás da outra, a noite pulsa. E mesmo diante do desinteresse daqueles que (des)governam têm com as “nossas coisas”, a noite pulsa.
Contra a ignorância, o roubo da decência e da humanidade, a noite pulsa.
Noite,