Sobre Alder Teixeira

Professor titular aposentado da UECE e do IFCE nas disciplinas de História da Arte, Estética do Cinema, Comunicação e Linguagem nas Artes Visuais, Teoria da Literatura e Análise do Texto Dramático. Especialista em Literatura Brasileira, Mestre em Letras e Doutor em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais. É autor, entre outros, dos livros Do Amor e Outros Poemas, Do Amor e Outras Crônicas, Componentes Dramáticos da Poética de Carlos Drummond de Andrade, A Hora do Lobo: Estratégias Narrativas na Filmografia de Ingmar Bergman e Guia da Prosa de Ficção Brasileira. Escreve crônicas e artigos de crítica cinematográfica

O sol e as trevas

Amanhã será um lindo dia/Da mais louca alegria/Que se possa imaginar//Amanhã, redobrada a força/Pra cima que não cessa/Há de vingar//Amanhã, mais nenhum mistério/Acima do ilusório/O astro rei vai brilhar//Amanhã, a luminosidade/Alheia a qualquer vontade/Há de imperar//Amanhã será toda a esperança/Por

Uma nação, um povo, um líder

Zoofilia
“Naquele tempo não tinha mulher como tem hoje”.
Canibalismo
“Comeria um índio sem problema nenhum’.
Pedofilia
“… menininhas de 14 anos, bonitas, arrumadinhas. Pintou um clima”.
Sonegação
“Sonego o que for possível”.
Auxílio moradia
“Uso para comer gente”.
Pobreza
“Pobre não sabe fazer nada, o pobre só tem uma utilidade

As urnas dirão o que somos

Se, no primeiro turno, o otimismo bolsonarista não tinha fundamento; no segundo, a preocupação dos lulistas é pertinente. O dia seguinte para o atual presidente não poderia ser melhor: se já contava com o governador do Rio de Janeiro, seu

Godard nunca morrerá

Até hoje não tenho claras as razões pelas quais um cineasta reconhecidamente rebuscado, por vezes rotulado de chato e incompreensível, quanto Jean-Luc Godard, teria sido exibido numa cidade do interior do Ceará em plena década de setenta. Já nem lembro

Sobre grafia e despudor

Apropriando-se indecorosamente das celebrações do bicentenário da Independência, transformando-as no mais desfigurado, vil e desavergonhado espetáculo oficial do país, sob o olhar cúmplice de representantes das Forças Armadas, assumidamente usados como figurantes de quinta no palco da encenação burlesca, o

A luz e a escuridão

Desde pelo menos a segunda metade do século XVIII, mais precisamente nos anos que se seguiram a 1780, quando se pode testemunhar o ápice do Iluminismo e do ativismo do que os alemães chamavam de Aufklärung, isto é, a defesa

Farinha do mesmo saco

Ao sentar-me diante do computador para escrever a coluna desta quinta-feira 18, ocorreu-me lembrar da frase atribuída ao escritor americano Mark Twain: “A História não se repete, mas rima por vezes”. É o que concluo ao acompanhar através da imprensa