Venha, deixe eu sentir o seu amor uma vez mais. Sentir a ternura, que, mesmo com minha rebeldia, nunca se desfez.
Vai, segure a minha mão. Deixe eu sentir a temperatura do seu sentimento.
Diga-me novamente as doces palavras, que transbordam de confiança quando o sol escurece.
Mostre-me seu meigo semblante, seu olhar que penetra as víceras dos curiosos.
Por favor, quero um abraço. Daqueles bem apertados e carinhosos.
Que minha cabeça encontre repouso no seu colo.
Cante para mim. Qualquer coisa… O que importa é sentir a suave melodia que soltas do fundo da alma.
Quer alguma coisa? Vamos beber algo, falar sobre as questões da vida, mas apenas as profundas na superfície.
Lembremos da vida para esquecê-la. Que tal entrarmos em sintonia de pensamento? Vamos passear pelo mundo da consciência?
Quer olhar a rua? Repare naquela árvore se deslocando com a fúria do vento. Legal, né? As folhas, livres, vagando pelo espaço.
Se aproxime. Deixe no ar o tilintar aromático do seu perfume.
Sorria. Se possível gargalhe, mas deixe eu sentir a felicidade a brindo a porteira da sua face.
Está com fome? Pegue um chocolate, quantos desejar. São seus.
Esta noite sonhei angustiado. Agora estou calmo, com você ao meu lado.
Está ouvindo esta música que o rádio canta? Reconhece? Eu também.
Se 100 anos tiver, trarei à memória as inteligentes estrofes que agora me emocionam.
Obrigado por tudo.