Ser escritor é apenas ser como todo mundo e temer a morte, a loucura, a solidão, ter essa vontade de voltar para uma casa que não é nossa, que não sabemos onde é, que não existe. A diferença é que falamos sobre isso demoradamente e gravar esse discurso numa água de papel que tem a pretensão de ser a pedra. Como se as pedras não passassem. Como se algo merecesse especialmente ser salvo do esquecimento.
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