O sistema bancário em qualquer lugar do mundo, seja o país desenvolvido ou não, é o elemento mais importante para a vitalidade da economia. Nesse contexto, dentro do sistema, o banco central é a peça essencial. A ele cabe regular toda a estrutura e operação financeira, a ele cabe garantir a solidez das instituições que recebem depósitos populares, a ele cabe ora estimular, ora frear o volume de empréstimos, a ele cabe dizer se a economia vai andar ligeiro, devagar ou parar. Para isso, ele dispõe dos dois instrumentos que afetam todas as pessoas, todas as empresas e todos os negócios: a taxa de juros e a taxa de câmbio.
No Brasil, o Banco Central tem tido um comportamento exemplar ao longo de décadas. Austero na política de manipulação das taxas de juros, o BC não tem permitido que o trem descarrilhe e a inflação volte com força. Manter as taxas de juros para os títulos públicos elevada, em níveis reais expressivos, é a prova provada dessa austeridade. O país tem pouca credibilidade e a autoridade monetária ;precisa compensar isso para manter a liquidez do sistema e o fluxo de financiamento do Tesouro, sempre deficitário, sempre gastador. E, quanto ao câmbio, a amplitude das oscilações confirma o pleno acerto da gestão das reservas externas monumentais.
O mercado todo está satisfeito com o desempenho do BC, a dobradinha Ilan Goldfajn – Henrique Meirelles é uma espécie de “dream team” e aconteça o que acontecer na política, eles devem ser mantidos, apoiados e prestigiados, para o bem de todos e felicidade geral.
Numa palavra, o Banco Central é intocável, no melhor e mais amplo sentido da palavra.
Claudio
Essa tal de Jana quer pegar o lugar da Mirian Porcão, não é possível, todo “análise” dessa fulana é em defesa do sistema financeiro, mais uma que deve receber jabá para defender o BC.