objetificação do corpo

Permeia na noite intocada.

entre as vielas dos bordéis.
A poesia mútua,
sobre a vida esnobe
remete ao tempo.
Proclama ditadores,
Inflama os fiéis.
O meu gozo,
jogado para fora,
entre teus olhos;
Não me vêem.
Recíproca indenidade.
Objetificação do corpo.
Pois tu e eu não somos nada
e nada além de mais nada.
Me tornas eterna falácia
entre os que se intitulam “homens de bem”.
Os quais vomitam sobre mim, seus corpos,
a espera de se satisfazerem com o coito

sem nenhum motivo pra dá prazer

Quio Petrus

Comecei a escrever com intuito de tirar os pensamentos de minha mente. Acabei me guiando pela poesia, uma forma de desopilar meus pensamentos. Autodidaticamente comecei a ter noção de métrica e de como a poesia se comporta, sem nunca ter estudado tal tema literário, pois larguei o colégio no 9 ano. Me venho vinculando à arte e à cultura popular, mas trago na poesia vários estilos e temas diversos. Também como músico percussionista faço dos poemas, muitas vezes, algo lírico de forma involuntária.