Permeia na noite intocada.
entre as vielas dos bordéis.
A poesia mútua,
sobre a vida esnobe
remete ao tempo.
Proclama ditadores,
Inflama os fiéis.
O meu gozo,
jogado para fora,
entre teus olhos;
Não me vêem.
Recíproca indenidade.
Objetificação do corpo.
Pois tu e eu não somos nada
e nada além de mais nada.
Me tornas eterna falácia
entre os que se intitulam “homens de bem”.
Os quais vomitam sobre mim, seus corpos,
a espera de se satisfazerem com o coito
sem nenhum motivo pra dá prazer