Distraída

Ainda que, distraída eu fosse,
ouvir(ia) o silêncio que tu amas, em ti.
Como se fosse ele: a guiar os teus dias,
os teus desejos arraigados e o cheiro forte das tuas lembranças mais tenras.
Ainda que, distraída eu fosse,
sentir(ia) a tua voz mansa atravessar meu peito.
Como se fosse ela: uma flecha certeira, um poema, um canto ou qualquer coisa que serene a alma.
Ainda que, distraída eu fosse,
enxergar(ia) as marcas dos teus pés- cravados no chão – como se fossem eles: a bússola que me levaria ao caminho do SOL.

Marta Pinheiro

Poetisa, natural de Fortaleza, Ceará. Desde pequena demonstrou grande interesse pela literatura, aos 9 anos de idade fez seus primeiros rascunhos. Autora de contos e poesias que retratam cenas cotidianas. Atua como produtora cultural. Foi uma das fundadoras do Bloco Carnavalesco Hospício Cultural e uma das idealizadoras do projeto Sarau Casa de Poesia, iniciado em 2015 juntamente com a poetisa Carol Capasso. Teve dois de seus poemas publicados na antologia poética “ Flor de Resistência” organizado pelos escritores Ricardo Kelmer e Alan Mendonça. Seu livro de estréia é “Engenho de Dentro”, em processo de finalização.

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Marta Pinheiro

Poetisa, natural de Fortaleza, Ceará. Desde pequena demonstrou grande interesse pela literatura, aos 9 anos de idade fez seus primeiros rascunhos. Autora de contos e poesias que retratam cenas cotidianas. Atua como produtora cultural. Foi uma das fundadoras do Bloco Carnavalesco Hospício Cultural e uma das idealizadoras do projeto Sarau Casa de Poesia, iniciado em 2015 juntamente com a poetisa Carol Capasso. Teve dois de seus poemas publicados na antologia poética “ Flor de Resistência” organizado pelos escritores Ricardo Kelmer e Alan Mendonça. Seu livro de estréia é “Engenho de Dentro”, em processo de finalização.