Deputado David Rios (PROS) propõe a celebração de um pacto estadual para estimular e apoiar doações após diagnóstico de morte cerebral

O deputado Davi Rios propõe a celebração de um pacto estadual para estimular, promover e apoiar a doação de órgãos, sangue, tecidos humanos e congêneres. Em nova proposição, Rios, que também é médico, defende ainda a implantação de fóruns regionais de incentivo à doação de órgãos.

Segundo o parlamentar, “esse pacto social no estado tem como objetivo aglutinar forças, incluindo a iniciativa privada, bem como os poderes públicos constituídos e os meios de comunicação, para mobilizar e disseminar a importância da doação de órgãos, sangue e congêneres, tendo a finalidade de reforçar as informações sobre estes procedimentos e a importância desse ato voluntário que pode salvar vidas”.

As ações previstas no projeto serão de caráter contínuo e serão intensificadas anualmente na última semana do mês para aperfeiçoar as ações governamentais, através da participação da mídia espontânea, fomentando a responsabilidade social; e buscar a participação de faculdades, escolas, órgãos públicos, privados, institutos internacionais governamentais e não-governamentais, profissionais da área medica e todos aqueles relacionados ao tema doação de órgãos.

Rios observou que, em 2014, a taxa de doação de órgãos ficou 5% abaixo da meta inicialmente estabelecida pelo Ministério da Saúde e pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. O índice alcançado foi de 14,2 doadores por milhão de população (pmp), quando o esperado era ter, pelo menos 15 pmp.

Para ser doador após a morte não é necessário nenhuma documentação, mas é fundamental comunicar à própria família o desejo da doação, posto que após o diagnóstico de morte encefálica, a doação só se concretiza após a autorização dos familiares, por escrito, o que na dependência do órgão a ser transplantado exige, por vezes, rapidez.
No caso de doador vivo, o doador pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão e sangue. De acordo com especialistas a principal justificativa das famílias para não doar órgãos é o fato de nunca terem conversado sobre o desejo de doar, bem como pela falta de estrutura para tanto. Daí, segundo David Rios, a necessidade de convencer as famílias sobre a necessidade da doação.

Fonte ALB

Foto divulgação

Franzé de Sousa

Repórter Fotográfico/Videomaker, colaborador do Segunda Opinião.

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