O Governador Camilo Santana decidiu abraçar a linha adotada pelo Governo Federal e transferir para a iniciativa privada a responsabilidade pela operação de equipamentos do Estado, entre eles, o Porto do Pecém.
Admirador da ideia, o deputado Carlos Matos (PSDB) disse que “a evidência e a racionalidade chegaram à porta” e que “a decisão do governador vai de encontro à posição do PT, que não tem sido coerente em nada que propôs em termos de economia”.
O parlamentar defende que o Estado priorize os investimentos em equipamentos estratégicos e que geram lucro.
“Se o Porto do Pecém é um negócio rentável, é o coração da logística do Ceará, é bom para o desenvolvimento do Estado, por que não concentrar os investimentos lá? Por que enterraram 128 milhões no aquário (com a possibilidade do financiamento não sair e o Estado entrar com recursos porque não vai deixar uma obra no meio do caminho, parada) perdendo fôlego para investir no local certo”?
De acordo com o deputado Carlos Matos, existe a possibilidade de que o patrimônio possa ser entregue a grupos ligados a financiamentos de campanha.
“Há uma preocupação de que privatizações como essas possam ser direcionadas para grupos que têm fortes relações políticas, fortes relações de financiamento de campanha”, concluiu.
