Após visita à Santa Casa de Misericórdia, ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e ao Instituto Doutor José Frota (IJF), o deputado Carlos Matos (PSDB) usou a tribuna da Assembleia para discutir a crise na saúde em nosso Estado. Para o deputado, falta gestão nos hospitais.
O parlamentar acrescentou que as instituições precisam de apoio dos governos municipal, estadual e Federal. “Temos 3.400 cirurgias pendentes que seriam resolvidas com R$ 8 milhões. O que são R$ 8 milhões para um orçamento de R$ 1,5 bilhão? questionou.
De acordo com o deputado, 70% dos profissionais do HGF são de cooperativas. “No IJF, existe o problema da superlotação por conta do atendimento a pacientes de outros municípios. E por que isso acontece? Porque não há diálogo entre as secretarias de saúde dos municípios e do Estado”, avaliou Carlos Matos.
Em seu discurso, o parlamentar afirmou que pacientes de outros municípios são, na maioria dos casos, vítimas de acidentes de moto, que poderiam ser atendidos em hospitais menores, como os gonzaguinhas e frotinhas. Entretanto, acabam sendo levados para os grandes hospitais e aumentando a lotação.
O parlamentar enfatizou ser necessária uma discussão sobre uma política de saúde eficaz para o Estado e defendeu três objetivos que devem ser alcançados para se obter bons resultados. “Precisamos acabar com a ociosidade nesses hospitais, definir um plano de Governo para os próximos 90 dias e um estruturante para manter o funcionamento das unidades”, pontuou.