O Brasil voltou a ser governado por militares por meio de uma eleição que deu continuidade ao Golpe aplicado pelos poderes Legislativo e Judiciário. Tudo com o apoio e o voto de parte da população. Durante a campanha, Bolsonaro era um mito. No primeiro mês de governo, uma barata tonta. No segundo mês, um fantoche nas mãos dos generais. Temos um presidente militar eleito, que é fraco, louco e sem capacidade de discernimento tutelado pelo militares.
Quadro da ocupação militar no governo, listão do aparelhamento, aqui, ainda incompleto:
01 – Presidente da República – Capitão Jair Bolsonaro,
02 – Vice-presidente da República – General Hamilton Mourão,
03 – Ministro da Secretaria Geral da Presidência – General Floriano Peixoto
04 – Secretário Executivo da Secretaria-geral – ?
05 – Secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Secretaria-geral – General Maynard Marques de Santa Rosa,
06 – Secretário-Executivo Adjunto da Secretaria-geral – General de Divisão Lauro Luis Pires da Silva,
07 – Assessor Especial da Secretaria-geral – Coronel Walter Félix Cardoso Junior,
08 – Ministro do GSI (antiga Casa Militar) – General Augusto Heleno,
09 – Secretário-Executivo do GSI – General de Divisão Valério Stumpf Trindade,
10 – Secretário de Coordenação de Sistemas do GSI – Contra-Almirante Antonio Capistrano de Freitas Filho,
11 – Secretário de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional do GSI – Major Brigadeiro do Ar Dilton José Schuck,
12 – Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI – General de Brigada Luiz Fernando Estorilho Baganha,
13 – Secretário-Executivo Adjunto do GSI – Brigadeiro do Ar Osmar Lootens Machado,
14 – Ministro da Defesa – General Fernando Azevedo e Silva,
Secretário-Geral da Defesa – Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos,
15 – Secretaria de Produtos de Defesa – General de Divisão Decílio de Medeiros Sales,
16 – Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto – Tenente Brigadeiro do Ar Ricardo Machado Vieira,
17 – Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – Tenente-coronel da Força Aérea Brasileira Marcos Pontes,
18 – Chefe de Gabinete do MCTIC – Brigadeiro do Ar Celestino Todesco,
19 – Secretário de Políticas Digitais – Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Franciscangelis Neto,
20 – Secretário de Radiodifusão – Coronel Elifas Chaves Gurgel do Amaral,
21 – Secretário-Executivo Adjunto – Coronel-Intendente Carlos Alberto Flora Baptistucci,
22 – Ministro de Minas e Energia – Almirante Bento Costa,
23 – Chefe de Gabinete de Minas e Energia – Contra-almirante José Roberto Bueno Junior,
24 – Ministro da Infraestrutura – Capitão Tarcísio Gomes,
25 – Secretário de Transportes Terrestre e Aquaviário – General Jamil Megid Júnior,
26 – Ministro da Secretaria de Governo – General Carlos Alberto dos Santos Cruz,
27 – Secretário Nacional de Segurança Pública – General Guilherme Theophilo,
28 – Secretário de Esportes – General Marco Aurélio Vieira,
29 – Ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) – Capitão Wagner Rosário,
30 – Presidente da Funai – General Franklimberg de Freitas,
31 – Presidente do Incra – General Jesus Corrêa
32 – Presidente do Conselho de Administração da Petrobras – Almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Ferreira,
33 – Presidente da Itaipu – General Joaquim Silva e Luna,
34 – Porta-voz do governo – General Otávio Santana do Rêgo Barros.
O Brasil, sempre foi um país muito fecundo para ser pensado, mas muito difícil para se viver por gostar tanto de inventar tragédias. Transformações profundas no Brasil exigem muito dos comprometidos com a democracia, com a liberdade e com o direito a uma vida plena para todo[a]s.