A que ponto chegou a barbárie em nossa Fortaleza. No dia vinte e cinco de novembro de 2017, marquei um encontro às quatro horas da tarde com um amigo muito estimado chamado Márcio Catunda, poeta, diplomata, romancista e acima de tudo, um santo homem, digno da mais alta estima. Cheguei cedo, pois sempre costumo antecipar os meus compromissos, para não deixar ninguém a minha espera, já que acho isso uma grande falta de ética. Ao chegar na Praça do Ferreira, fiquei quase em estado de surto, a praça estava tomada por mendigos, prostitutas, usuários de drogas e até pequenos traficantes. Nunca em minha vida, tinha visto essa situação em quinze anos, que frequentei a Praça do Ferreira ao lado de poetas como: Mário Gomes, José Mapurunga, Carlos Emilio Corrêa Lima, José Alcides Pinto, Adriano Souto, Jorge Tufic, Airton Maranhão, Paiva Neves, Odécio Mendes, o filosofo e tantos outros, que tive o prazer de conhecê-los e trocarmos idéias e elucubrações filosóficas. Confabulávamos sobre inúmeros assuntos tais como: religião, economia, política, namoros, traições e todas essas proezas, que nossa efêmera humanidade cria; entretanto, a minha profunda tristeza foi não ter me deparado com meus amigos poetas e sim, com uma horda de pessoas sujas, maltrapilhos, famintas de aspectos cadavéricos, uma barbárie civilizatória, vítimas e carrascos de nossa pós-modernidade, que esses cavalheiros do apocalipse não puderam acompanhar.
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