Esta é a máxima que os nutricionistas usam na procura de explicar que a alimentação tem grande influência sobre a saúde. De fato, hábitos alimentares podem dizer muito sobre nosso estilo de vida.
Numa comparação com o que e o quanto consumimos de alimentos e o que e o quanto consumimos de informação, Glay Johnson sugere no seu livro “A Dieta da Informação” que da mesma forma que o excesso de alimentos pode levar à obesidade, muita informação sem relevância e mal consumida pode nos levar a ignorância.
Cresci ouvindo que “Informação é Poder”. Isso hoje me inquieta, pois o uso desenfreado das mídias causa a impressão de que qualquer um pode, de uma hora para outra, virar especialista em qualquer assunto.
Da mesma forma que não podemos culpar que uma grande oferta de alimentos seja a causa da obesidade, também não podemos culpar que o grande volume disponível de informações seja a causa da intoxicação de informações.
Boa parte desses conteúdos informacionais são cópias. Não estamos criando coisas novas, estamos apenas replicando a mesma informação.
Ando fissurado em como cortar informações, portanto. Inspirado no livro citado, proponho uma Dieta Informacional.
