Uma solução negociada para a crise brasileira, por Haroldo Araújo

Não se deve esperar, desejar e nem sob qualquer hipótese admitir que os eleitores venham a incorrer, em 2018, nos mesmos equívocos em que a falta de transparência na política brasileira lhes induziu a decidir nas escolhas,  e continuar levando-os a cometer em decisões de voto. São equívocos passados, mas recorrentes e de tal modo contundentes, que nos conduziram ao abismo da falta de informações,  de modo a afetar as escolhas, fato que tem predominado nas últimas décadas por toda a América do Sul, Brasil no meio,  e certamente aqui nos obrigamos tratar a crise com mais responsabilidade.

O grande desafio para compreensão da dimensão da atual crise se aproxima e será revelado nas urnas de 2018. Não me preocupo com partidos, mas com aventureiros do tipo que só querem o poder, e o Brasil tem sido um campo fértil nesse particular: Uma verdadeira saga politiqueira desde o homem da vassoura até chegar na faxineira. Todos nós deveríamos repudiar esses chamados salvadores da pátria com seus discursos hipócritas . Sabemos que foi aqui o eldorado para extremistas e demagogos. Até quando abusarão da nossa paciência ?

Não tem atalhos para a democracia e estamos atentos aos oportunistas de direita e de esquerda. Em 2018 não vão encontrar um povo desmemoriado. Não haverá espaço para demagogos e o país não estará fragilizado como foi no passado e certamente com finanças equilibradas e não mais em campo minado para os mais crédulos. Assim é que haveremos de decidir o nome do próximo Presidente, em que a escolha não se dará em torno de competências que não sejam relacionadas ao potencial de realização política e que se relacione diretamente com as aspirações populares. Chega de promessas e atitudes não republicanas.

O futuro presidente deverá ser capaz de entregar ao povo aquilo que prometeu! É o que se espera. Confundem aspirações populares com o desejo de benesses e isso induz candidatos a disputar votos com o oferecimento de uma virtual irrealidade, fruto da “competência criadora” ( sic) de marqueteiros que nem eles próprios acreditam nessas impossibilidades prometidas como sem falta e nunca cumpridas com certeza, que são apresentadas de forma a impressionar. Assim os candidatos prometem até o que não encontra amparo em finanças de nenhuma nação com políticas orçamentárias sadias.

Resultado de tanta falta de senso lógico para esse intento só se viabiliza se contar com a desinformação de uma situação fática porque passa a nação, e honesta com a realidade econômica do pais e foi assim considerado um verdadeiro estelionato eleitoral bem vivo em nossa memória. Por essa razão é que se espera uma atitude mais assertiva e menos vacilante e reativa. Esperamos que os nossos representantes comecem a seguir um conselho: Façam um pacto pela nossa retomada do crescimento e pela volta dos 13.000.000 de empregos perdidos.

Será que isso não é um bom motivo? Respondo que sim ! Única forma de recuperar os 13. 000.000 de empregos perdidos com certeza e que não foram assim prometidos como perda tão cruel! A sugestão é um pacto pela volta dos empregos e isso só se dará com a aprovação das reformas que certamente abrirão o caminho também na política . Será que haverá motivo mais justo e democrático para se firmar um pacto? Evidente que não. Com a palavra os líderes partidários .

Haroldo Araujo

Funcionário público aposentado.

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