TEM UM POEMA NO MEIO DA RUA

Nós até tínhamos papel, mas resolvemos mandar o recado pelo muro.

Em plena pandemia, temos um presente para Fortaleza: 50 poemas com ilustrações distribuídos pela cidade em cartazes grandes, mais 12 mil cartões postais e um website para um cotidiano menos triste e tedioso. Mais alegre e mais gentil.

 

O segundo título do projeto Livro de Rua (Poesia Circular), já está disponível.

O projeto, que é multimídia, acontece em diferentes espaços e suportes:

    1. Nos muros de Fortaleza  (50 páginas, em formato de cartazes lambe-lambe, colados na rota do ônibus Grande Circular 02, daí o título)

Foto: Galba Nogueira

    2. Na web (http://livroderuapoesiacircular.sivirinodecaju.com/ e redes sociais )

    3. Em cartões postais (50 boxs com todas as páginas e mais 10.000 cartões avulsos)

    4. A depender da evolução da pandemia Covid-19, também será feita uma exposição com registro fotográfico dos painéis e da interação com o público  em um terminal de ônibus de Fortaleza

No momento, a maioria dos cartazes ou páginas já está nas ruas, o site deve estar online a partir desta sexta-feira, 18, bem como perfis no Facebook e Instagram e os cartões estão em gráfica para impressão. A previsão é de que fiquem prontos antes do natal.

 

Este segundo título do Livro de Rua (Poesia Circular), reuniu uma pá de poetas (sem aglomeração) e conta com  a participação de 41 autoras e autores, que atuam nas mais diversas áreas. São escritores, músicos, professores, produtores culturais, ilustradores, brincantes, comunicadores… gente com diferentes características e uma diversidade de idade, gênero, raça, estilo… todos(as) gente. Como a gente.

 

Alguns são mais conhecidos(as) do público e outros(as) nem tanto. O Livro de Rua (Poesia Circular) traz poemas do jornalista Flávio Paiva, dos escritores Carlos Emílio e Aline Bussons, do produtor Talles Azigon e dos cantores Ilya e Parahiba.

Também de autores(as) como Preto do Sol, do professor Doidera Araturi e da _marginalpoeta.

 

Os textos vêm com ilustrações de Jonathas Alpoim e Sunsarara. A ideia é que a poesia e a ilustração andem de mãos dadas para tornar o cotidiano da cidade menos triste e tedioso. Mais alegre e mais gentil. Mais poético. Mas sem abrir mão da provocação.

 

O Livro de Rua (Poesia Circular), foi viabilizado graças ao 8º Edital das Artes, da Secultfor. Não tem um aspecto comercial. Tem dimensão lúdica. É o segundo título do projeto, sendo o primeiro o Livro de Rua (Cidade Iracema).

 

No Brasil de hoje, ler e escrever, ainda mais quando se trata de poesia, tornaram-se gestos desafiadores. Uma afirmação da vida e da sensibilidade sobre a morte e a estupidez que nos cercam.

 

Como cantou Marisa Monte sobre o pregador urbano José Datrino, o Profeta Gentileza “Nós que passamos apressados/Pelas ruas da cidade/Merecemos ler as letras/E as palavras de Gentileza”. Que as gentilezas presentes no Livro de Rua (Poesia Circular) possam transformar vidas pelos mais singelo gestos e nos pequenos detalhes: um presente de final de ano para os fortalezenses.

 

E não vamos deixar (se)  apagar e nem pintar tudo de cinza. Curtam, compartilhem, espalhem.

Um beijo e boa leitura



Créditos das fotos: Galba Nogueira




Para mais informações falar com:

Sivirino de Caju, organizador do Livro de Rua, realizador e produtor cultural.

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