EU “ELÉTRICO”

Disseram-me, em muitas e diversas situações, que eu era “elétrico”. Isso certamente porque não me acomodo ao infrutífero “deixar o tempo passar”; até muito me incomoda o infecundo “não ter o que fazer”; e, se for o caso, crio, invento, procuro, descubro, elaboro, produzo – o que me importa é agir, ou melhor, é-me insuportável […]