Ao pesquisar o significado da palavra psicoterapia, você encontrará um panteão de significados e “approaches” usados ao longo da história. Carl Rogers, em TORNAR-SE PESSOA fala em “tratamento da alma” ou algo bem próximo.
Eu gostava de escrever, mas deletava quase tudo. Hoje vejo que minha “alma literária” estava reclusa, doente.
Escaparam da deleção:
– Nem Tudo Está Perdido, livrinho escrito em prol de uma Instituição Estudantil;
– O Grito da Alma, X Capítulo do livro YES, Nós Temos Memória!;
– Ensino de Inglês na Escola Pública – monografia da pós-graduação e
– Um livro pornô, escandaloso, escrito às pressas na década de 60, usando pseudônimo, escrito para suprir carências financeiras inadiáveis de uma amiga.
– As quatro publicações acima, dá pra ver, foram produzidas para atender a demandas externas. São bem reais, mas não nasceram do meu coração.
Encontrei o Segunda Opinião através do Professor Osvaldo Euclides que me convidou para assistir a uma reunião na Livraria Cultura.
Na semana seguinte redigi um texto e timidamente enviei para seu WhatsApp.
Houve o seguinte diálogo:
– Gilmar, posso publicar no SO?
– Vale a pena?
– Sim
– Poste, então.
Este diálogo simples e amigo, acrescido de outros gestos sinceros, estão me ajudando a superar minhas vulnerabilidades literárias. Já tenho quase 30 textos publicados, e isto me faz bem.
Diariamente leio um ou dois textos no SO. Vários escritores, assuntos diferentes, deveras enriquecedor. Lugar certo para buscar informações qualificadas, embora, às vezes, discordantes. O contraditório é salutar.
Procuro fazer para outras pessoas o que o Osvaldo fez para mim: incentivar a escrever e publicar.
Entendo hoje que, dentro de cada indivíduo, mora um escritor. A expressão escrita é forte e libertadora. Somos os “psicoterapeutas” do Segunda Opinião, que é o Portal da Psicoterapia Cultural.
Avante!