Saímos recentemente de um processo que elegeu o nosso próximo Presidente e, a reboque, também elegemos Governadores, Senadores e Deputados.
É hora de construção, portanto cidadãos, governos, organizações não governamentais e sociedade têm cada vez mais a necessidade de avaliar propostas que sejam confiáveis, principalmente no que se refere ao bem-estar dos indivíduos.
O que faz um povo feliz?
O crescimento econômico conta pontos, mas não é o único fator que contribui para o nosso bem-estar. Percebe-se que não fazem parte da composição do PIB muitos elementos não econômicos que podem influenciar de maneira efetiva o nível de qualidade de vida e, consequentemente, o bem-estar da população. Dentre tais elementos poderiam ser citadas algumas variáveis não econômicas, tais como o nível de educação dos indivíduos, ou mesmo o acesso à saúde, o respeito às tradições culturais, a disponibilidade de um ar menos poluído e a disponibilidade de fontes de água potável à população.
Liberdade individual, família estável e boa saúde contribuem para a chamada Felicidade Interna Bruta, conceito que surgiu na década de 1970 no Botão, um país do sul da Ásia.
O Relatório Mundial da Felicidade (World Happiness Report) publicado pela ONU apura o índice FIB em mais de 150 países a partir de variáveis como: PIB per capita, assistência social, expectativa de vida saudável, liberdade para fazer escolhas, generosidade e percepção de corrupção.
A felicidade é um bem público, já que todos os seres humanos a desejam, e ela não pode ser deixada exclusivamente a cargo de esforços privados. Os governos precisam criar condições favoráveis à obtenção do bem-estar de seus indivíduos com políticas públicas voltadas para educar os cidadãos sobre a felicidade coletiva.