O economista em tempos de crise

Quem dera se a economia global fosse feita apenas de tempos fartos, onde a palavra crise não existisse. Palavras como lucro, sus- tentabilidade e emprego, seriam as mais utilizadas. Mas, a economia é feita de ciclos, e independentemente da nossa vontade, as crises são necessárias. Desde março do ano passado, estamos vivencian- do uma crise na saúde em decorrência da pandemia oriunda da covid-19. Isso acarretou sérios problemas para a vida das pessoas, ocasionando, além de mudanças de hábitos e costumes, uma crise econômica, gerando desemprego e redução de lucro nas empresas.

Dessa forma, o economista, em tempos de crise, será muito demandado nos próximos anos, porque a pandemia vai gerar consequências complicadas para a economia mundial. Esse cenário provoca transformações na economia e empurra todo mundo pra fora da zona de conforto.

O economista, diante da análise dos núme- ros, fica se perguntando o que fazer e, por meio dos seus conhecimentos, procura apontar caminhos e alternativas de cenários. Com a análise dos dados, o economista pode dizer onde se deve economizar, quais os investimentos se deve manter e, ainda, quais mudanças de mercado serão necessárias para que essas empresas sobrevivam.

É nessa hora que o Economista, aproveitando essas oportunidades, realiza estudos de mercado, análises para levantamento de estratégias empresariais, coleta de dados de setores financeiros, consultoria econômico-financeira para empresas, adaptação empresarial em tempos de crise. Todas as pessoas querem que a economia fique bem de novo. Afinal, é pra isso que a economia serve, ou seja, para dar acesso aos bens de consumo e serviços, contribuindo ao bem estar e qualidade de vida da população. E para isso, é
necessário entender os números, analisar as tendências sociais e, também, de inovação. Ter um pensamento criativo e boa capacidade de comunicação é importante no processo.

Hoje, 13 de Agosto de 2021, a profissão está comemorando 70 anos de regulamentação, assegurando o exercício legal e ético da profissão. Parabenizamos a todos os economistas pelo brilhante trabalho que têm realizado no mundo ajudando a criar um futuro promissor para a humanidade, em que o desenvolvimento econômico proporcione o bem estar social.

(Texto publicado nesta mesma data no jornal O Otimista)

Desiree Mota

Sou Desirée Mota, filha de Aroldo Mota e Francinilda Custódio, irmã de Adriano e Marjorie Mota. Sou graduada em Economia e Direito, Especialista em Consultoria Empresarial e Gestão Pública e Mestre em Economia Rural, Fui professora do Centro Universitário Estácio do Ceará de 2001 a 2019, servidora do Sebrae/CE de 1991 a 2020, Secretária Executiva do Trabalho e Emprendedorismo do Governo do estado do Ceará de 2003 a 2006, Secretária Adjunta e Secretária Titular do PLanejamento e Gestão do governo do estado do Ceará de 2007 a 2010, Assessora de Planejamento da Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza no período de 2011 e 2012, Assessora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura Municipal de Fortaleza durante o período de 2013 a 2020, autora do livro "Evolução do emprego rural no estado do Ceará". Vice Presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará ( CORECON-CE), Diretora Presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico , Social e Empreendedorismo (IDESE) e Professora Universitária.

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Desiree Mota

Sou Desirée Mota, filha de Aroldo Mota e Francinilda Custódio, irmã de Adriano e Marjorie Mota. Sou graduada em Economia e Direito, Especialista em Consultoria Empresarial e Gestão Pública e Mestre em Economia Rural, Fui professora do Centro Universitário Estácio do Ceará de 2001 a 2019, servidora do Sebrae/CE de 1991 a 2020, Secretária Executiva do Trabalho e Emprendedorismo do Governo do estado do Ceará de 2003 a 2006, Secretária Adjunta e Secretária Titular do PLanejamento e Gestão do governo do estado do Ceará de 2007 a 2010, Assessora de Planejamento da Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza no período de 2011 e 2012, Assessora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura Municipal de Fortaleza durante o período de 2013 a 2020, autora do livro "Evolução do emprego rural no estado do Ceará". Vice Presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará ( CORECON-CE), Diretora Presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico , Social e Empreendedorismo (IDESE) e Professora Universitária.