Jair Bolsonaro foi capaz de trazer para dentro de sua campanha à presidência do Brasil, de forma clara, todas as reinvindicações de um povo que expressava insatisfação com seus representantes no Congresso Nacional e no Poder Executivo. Essa insatisfação dos brasileiros se estendia ao Presidente Temer e todos os ex-presidentes de nosso país. Ninguém se sentia mais representado pelos principais partidos políticos, pelo menos uns 30 (trinta), imagine!
O desconforto de todos era maior com a situação econômico-financeira, sabíamos que o desemprego era recorde. Afora questões de segurança, que incomodavam à vida de nossos cidadãos, afloravam denúncias contra mal tratos em salas de aula contra nossos professores que se desdobravam em ambientes insalubres e condições higiênicas de péssima qualidade. Na saúde, o problema se agravava com falta de leitos hospitalares e material cirúrgico.
A situação estava a exigir mudança de paradigmas na gestão pública. Com salários em atraso, o funcionalismo questionava os altos ganhos de nossas autoridades e junto os elevados gastos governamentais. Uma tempestade perfeita para a proliferação da desordem pública. Desse modo, o que se espera das autoridades do novo governo? No mínimo, que dê exemplo. E isso pode ser percebido antes mesmo da posse do novo governo. Pelo menos o exemplo!
Em países vizinhos, os governantes, talvez por falta de legitimidade, não ousaram adotar medidas como já se vê: Articulações no sentido de criminalizar as invasões de propriedades. Essas invasões já não são só no campo. Em entrevista recente do governador eleito no Rio de Janeiro o Juiz e militar Dr. Wilson Witzel, assim se expressou: Nossos “SNIPERS” estarão preparados para abater qualquer um que portar um rifle (arma exclusiva do exército) de forma ameaçadora”.
As audiências de custódia têm o mérito de reduzir a população carcerária, mas tem sido vista como impunidade e mais infratores se aventuram a transgredir. Policiais que abateram bandidos foram submetidos a responder judicialmente pelo ato. É preciso que as autoridades mudem a legislação com o objetivo de mostrar que têm lado e não pode ser como tem sido. O exemplo vem de cima, a responsabilidade é de baixo para cima e a autoridade de cima para baixo.
Alguns problemas com nações amigas têm sido, para nós, um alerta quando os seus respectivos chefes do poder executivo olvidaram críticas da oposição. Faltou espírito democrático e sobrou arrogância. Imprudência e descaso para com os avisos da imprensa. A democracia tem elevado custo, mas os brasileiros já pagaram o alto preço. Agora vamos ver o que muda. O que se espera é a devida compreensão para unificar o país dividido. É uma questão de justiça sim.
Unificar um país que foi dividido com interesses escusos de perpetuação no poder. Ouvimos, claramente, a firme disposição de Jair Bolsonaro em entregar o comando da nação brasileira ao fim de 4 anos. Um compromisso de sanear as finanças e certamente de encarar reformas que sabemos exigirão de todos os poderes públicos, no mínimo, muita cooperação. Precisamos evitar o pior, que seria levar o Brasil à bancarrota, como já se via bem próximo a nós.
O uso do cachimbo fez a boca torta, e já estávamos acreditando numa política maniqueísta, onde o bem era representado por movimentos sociais, invasores de terra, sindicalistas mal posicionados em oferecer proteção a trabalhadores a serviço de uma causa política e não de um bem comum de seus concidadãos. Todo o mal era visto por quem desejava a volta da democracia que todos veneramos. Democracia não é perpetuação, mas alternância de poder.
O Brasil está carecendo de um novo poder sim! Novos paradigmas de gestão, novo governo.
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