Não posso negar, sinto um imenso desconforto em ver na televisão Lula falando abobrinhas. Depois de atrasar o país, depois de quebrar as contas do país, depois de provocar a maior crise da história e de bater recordes de desemprego e de desastre social, Lula ainda se atreve a falar em voltar. Seu partido contribuiu para quebrar a Petrobrás e a Eletrobrás e criou e institucionalizou a corrupção e a propina lavada. O populismo não tem mais vez aqui.
Se a Justiça ainda não foi capaz de encontrar razões e as provas para retirá-lo da vida pública até hoje, que o faça antes das eleições de 2018, para nos poupar do perigo de que ele ainda consiga hipnotizar e enganar o cidadão-eleitor, exatamente como a cobra faz com o pássaro antes de aplicar-lhe o bote.
Que venham as reformas ainda mais rapidamente, Michel Temer à frente, liderando o processo no excepcional diálogo e na especial afinidade que ele tem com os deputados e senadores que fazem maioria e têm o poder de passar no voto as mudanças que o mercado espera e cobra.
A partir daí, voltamos a ter o grau de investimento, os negócios de privatizacão atrairão investidores do mundo inteiro, a taxa de câmbio pode se estabilizar em nível ainda mais baixo e a bolsa subir com mais vigor. Aos poucos, lentamente, mas com segurança, a economia voltará a crescer e o desemprego tenderá a cair.
Lula deve se aposentar e dar espaço a novos líderes. O tempo dele passou, ele que se recolha à sua merecida insignificância. Melhor a impopularidade de Temer que o populismo de Lula.