Eleito nesta quinta-feira (7) em sessão extraordinária, o próximo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Batista Brito Pereira, não está entre os 17 signatários de documento divulgado no primeiro semestre contra o projeto de “reforma” trabalhista, agora transformado em lei (13.467), em vigor desde 11 de novembro. O vice eleito, Renato de Lacerda Paiva, também não assinou o documento. A exceção é o próximo corregedor-geral, Lelio Bentes Corrêa. A posse está marcada para 26 de fevereiro do ano que vem, para um mandato de dois anos.
Mesmo assim, entre os ministros há expectativa de mudanças de rumos na principal Corte trabalhista do país, depois de uma gestão polêmica do atual presidente, Ives Gandra Martins Filho. Em breve pronunciamento, o eleito disse que não espera “reinventar a roda”, mas enfatizou a presença de colegas e servidores, “porque sem eles não há Justiça do Trabalho”. Gandra afirmou que a sucessão foi natural e mostrou que a Corte “está unida e harmônica”