No filme Whiplash – Em Busca da Perfeição, o solitário Andrew é um jovem baterista que sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana. Após chamar a atenção do renomado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher, Andrew entra para a orquestra principal do conservatório de Shalter, a melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência com o abusivo mestre fará Andrew transformar seu sonhe em obsessão, fazendo de tudo para chegar a um nível máximo como músico, mesmo que isso coloque em risco seus relacionamentos pessoais e sua saúde física e mental. Desde que iniciamos nossa vida social somos instigados a buscar o “ideal da perfeição” para termos sucesso. Logo na Escola, de quem são os trabalhos escolhidos para ser expostos no mural? Quem costuma ser elogiado? Quem costuma ser admirado? Normalmente aqueles que fazem tudo de modo perfeito. É como o ideal da perfeição fosse a única forma de ter sucesso na vida. Isso me leva a refletir sobre o Perfeccionismo que é caracterizado pela necessidade excessiva de ser ou parecer perfeito e, até mesmo, de acreditar que é possível alcançar a perfeição. O problema é quando esse perfeccionismo passa do saudável para si tornar uma obsessão. E quando não se atinge esse padrão de perfeição, a pessoa acaba se sentindo frustrada, fraca e incapaz. O Perfeccionismo é descrito pelos psicólogos como a necessidade de estabelecer padrões elevados e rígidos de conduta, criados por nós mesmo. De acordo com os especialistas, o principal problema do perfeccionismo é que é tratado como uma qualidade, principalmente nas entrevistas de emprego. “O feito é melhor do que o perfeito” “O bom é inimigo do ótimo” “A pressa é inimiga da perfeição” Com qual dessas frases você mais se identifica? Aprendi, com meus pais, que tudo demais é veneno e que a diferença entre o remédio e o veneno é o tamanho da dose. |
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EM BUSCA DA PERFEIÇÃO #Perfeccionismo Marcos Venicius Gondim – MV
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