A gestão da economia nos últimos nove meses produz o seu primeiro resultado de evidente expressão e visível a todos: a queda da inflação, que o governo anterior de esquerda elevou ao patamar de quase onze por cento, quando cometeu as imprudências de controlar a fórceps os preços de combustíveis e energia e promoveu o monumental buraco nas contas fiscais.
Não foi preciso mais do que sinalizar a retomada da confiança na nova política econômica da dupla Meirelles-Goldfajn, dois craques que o mercado reconhece e apoia, com a ajuda decisiva do ajuste fiscal de longo prazo e com a certeza de que o novo presidente não cometerá qualquer imprudência macroeconômica.
De fato, a inflação caiu de quase onze para quase o centro da meta. Aliás, o mercado já prevê que este ano não será difícil que se chegue a dezembro com 4,5 por cento de inflação a contar de janeiro. Também não será grande surpresa se tivermos num dos próximos meses uma taxa negativa, ou seja, deflação.
Com isso, o Brasil terá purgado os erros do passado e poderá reencontrar-se com o respeito dos investidores internacionais, recuperando o grau de investimento, e, quem sabe até ousando crescer de forma segura, firme e sustentável.
Nada de “stop and go”. Vôos de galinha, nunca mais.