[Uma trágica parábola discretamente anunciada]
“…o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada…”, Isaías 45:18
Segundo as presunções bíblicas e as narrativas aceitas e incluídas nas Escrituras, o Universo foi constituído do Caos originário, criado e organizado pelas forças de um Deus onipotente e onisciente.
Os Elementos foram disciplinados, no tempo devido, os mares e as terras depositados nos lugares que lhes haviam sido adequadamente destinados. Adão e Eva foram autorizados a procriarem livremente, a salvo das tentações da libido, bem entendido. e a reunirem os seus filhos e torná-los colonizadores do mundo a ser descoberto na hora aprazada, que tudo tem o seu tempo.
Tudo surgiu do Caos anterior, quando o Universo estava ainda mergulhado na desordem da qual nasceriam a ordem e a vida e solução para a ocupação dos Continentes e das migrações que as civilizações fizeram-se pelo sedentarismo e pelo nomadismo pelo mundo conhecido.
A organização política das sociedades e a convivência em associações grupais precedem as instituições, as nações e os estados, tal como os conhecemos, hoje.
Beiramos, no Brasil, perigosamente, o âmbito do caos e da desorganização social, econômica e politica.
A menos que surjam sinais tranquilizadores de que esse caos institucional que nos cerca e oprime será contido e controlado pelas leis, pelas instituições e por um sentido real e efetivo de que nós, brasileiros, estamos construindo uma obra coletiva e compartilhada. Caso contrário, estaremos diante de uma convulsão social e política cujas consequências não podemos avaliar.
Os exemplos que nos cercam e crescem nos vazios da nossa indiferença, antes, assustavam; hoje impõem medo e nos trazem insegurança.