Trecho de artigo do jornalista Luis Nassif no Jornal GGN:
“…Peça 3 – o histórico dos Bolsonaro com as milícias
Eleito deputado federal, em 12/08/2003, Jair Bolsonaro proferiu discurso na Câmara defendendo a entrada das milícias no Rio de Janeiro.
Quero dizer aos companheiros da Bahia — há pouco ouvi um Parlamentar criticar os grupos de extermínio — que enquanto o Estado não tiver coragem de adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo. Se não houver espaço para ele na Bahia, pode ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo o meu apoio, porque no meu Estado só as pessoas inocentes são dizimadas.
No dia 17/12/2008, outro discurso defendendo os milicianos das críticas de Marcelo Freixo, do PSOL, marcado para morrer.
Nenhum Deputado Estadual faz campanha para buscar, realmente, diminuir o poder de fogo dos traficantes, diminuir a venda de drogas no nosso Estado. Não. Querem atacar o miliciano, que passou a ser o símbolo da maldade e pior do que os traficantes.
Eleito deputado estadual em 2007, com 43.099 votos, Flávio Bolsonaro passou a integrar a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio. Na época, foi visto com uma camiseta com os dizeres “Direitos Humanos, a excrescência da vagabundagem”.
Na época, frequentava uma comunidade do Orkut “Estuprador merece a morte”.
Em seus discursos, defendia o pagamento de taxa de proteção às milícias por parte dos moradores dos territórios ocupados.
“As classes mais altas pagam segurança particular, e o pobre, como faz para ter segurança? O Estado não tem capacidade para estar nas quase mil favelas do Rio. Dizem que as mílicias cobram tarifas, mas eu conheço comunidades em que os trabalhadores fazem questão de pagar R$ 15 para não ter traficantes”.
Flávio atuou fortemente contra a CPI das Milícias e anunciou sua intenção de apresentar um projeto regulamentando a profissão das “polícias mineiras”, termo da época para policiais que atuavam fora dos regulamentos….”