Césio 137: Temer e suas reformas são radioativos, não toque, cuidado! por Capablanca

Não dá mais para dizer se Michel Temer é um fantasma ou um cadáver insepulto, pois ninguém mais quer dele se aproximar, exceto, claro, aqueles que comungam com ele preocupações específicas sobre o futuro, quando tiverem de enfrentar a lei e a Justiça.

O presidente marcou sua trajetória pelo discurso das reformas.

Passou a reforma fiscal num Congresso assustado e desmoralizado, sem autoridade sequer para debater. Convenhamos: congelar gastos públicos por vinte anos é um exagero, uma insanidade a ser oportunamente corrigida.

Sem legitimidade, sem projetos, sem planos para o país, busca atender o “mercado” com duas reformas cruéis contra o trabalho e contra o trabalhador. Em outras palavras: Temer busca manter-se no poder e fora do alcance da lei e da Justiça, agradando a 1% dos brasileiros e causando danos irreversíveis aos 99%.

Temer é radioativo. Tudo que ele tocou ficou contaminado.

Em poucos meses o maior acidente radiológico da história, acontecido em Goiânia, que matou centenas de pessoas e provocou danos graves em outras talvez milhares, completará 30 anos. Todo o Brasil ficou marcado pela tristeza e pelo medo do “Césio 137”.

Temer e suas reformas são radioativos, como o Césio 137. Não toque! Cuidado!

Capablanca

Ernesto Luís “Capablanca”, ou simplesmente “Capablanca” (homenagem ao jogador de xadrez) nascido em 1955, desde jovem dedica-se a trabalhar em ONGs com atuação em projetos sociais nas periferias de grandes cidades; não tem formação superior, diz que conhece metade do Brasil e o “que importa” na América do Sul, é colaborador regular de jornais comunitários. Declara-se um progressista,mas decepcionou-se com as experiências políticas e diz que atua na internet de várias formas.

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Ernesto Luís “Capablanca”, ou simplesmente “Capablanca” (homenagem ao jogador de xadrez) nascido em 1955, desde jovem dedica-se a trabalhar em ONGs com atuação em projetos sociais nas periferias de grandes cidades; não tem formação superior, diz que conhece metade do Brasil e o “que importa” na América do Sul, é colaborador regular de jornais comunitários. Declara-se um progressista,mas decepcionou-se com as experiências políticas e diz que atua na internet de várias formas.