É muito difícil não ser indagado por pessoas nas ruas e filas de bancos, principalmente por empresários e até trabalhadores, pessoas que têm grandes responsabilidades e que certamente não escondem a ansiedade por compreender os rumos do Brasil e para onde caminhamos.
Minha resposta é otimista e posso explicar as razões que me fazem acreditar e ter confiança em novos rumos acenados por uma equipe econômica formada por dois experientes gestores no Ministério da Fazenda, no Banco Central e no Ministério do Planejamento. Os três ocupantes de importantes cargos na área econômica são mais técnicos do que políticos ou técnicos com experiência.
Tive a oportunidade e a honra de poder conversar com importante dirigente da antiga Superintendência da Moeda e do Crédito ( infelizmente o importante gestor público já nos deixou) e o Órgão Oficial que dirigia foi sucedido em suas funções pelo Banco Central do Brasil. Dizia meu ilustre interlocutor, já àquele tempo: Meu filho, se o Presidente da República do nosso país tiver a sabedoria de escolher bem a equipe econômica, basta ter fiéis seguidores do nosso Orçamento nas demais pastas e seremos a maior nação do mundo.
Para não ficar só na conversa cito o nome de tão brilhante interlocutor, até porque é também uma forma de homenagear um grande amigo de meu pai, o Sr. Costinha. Homem simples que desfrutou da amizade de quantos dele puderam se aproximar pela humildade e competência.
No quadro recente da vida pública brasileira e após a deflagração do processo de impeachment era dominante o pensamento pessimista e os mais destacados comentários de grandes jornais eram alarmistas acerca do nosso futuro.
O processo de mudanças que todos nós enfrentamos com a alteração no comando da gestão política e econômica no Brasil poderiam dar respaldo a tais expectativas, mas nem de longe comportariam cenários positivos como já se prenunciam e nem acreditariam os analistas que em menos de 2 meses já estaríamos comemorando o não recrudescimento de dois processos: O inflacionário e o recessivo.
Aqui no Brasil não há milagres e nem milagreiros, salvadores da pátria e gurus místicos estão em baixa! O que existe mesmo aqui é seriedade e vontade de acertar, para tirar o nosso país dos rumos que se prenunciavam sombrios, à exemplo de outros vizinhos e coirmãos em que alguns ainda estão sob o comando de figuras pouco democráticas, com tendência a se perpetuar no poder, pretensos caudilhos fracassados.
Ideias de perpetuação no poder não são benéficas para a democracia e os seus idealizadores se tornam repetitivos. Tem várias democracias ou tipos diferentes de democracia e por isso se dizem democráticos porque é a democracia deles! Respeitamos a soberania de cada povo e espero que respeitem a nossa aqui no Brasil.
Já não encontram espaço no eleitorado as ideias de constantes mudanças na legislação com fins políticos e casuísticos, objetivando a manutenção do poder da quase sempre popularesca figura do governante, nem nós brasileiros comungamos com ideias que não sejam democráticas na forma de nossa Cata Magna, com previsão da necessária alternância de poder.
Como disse, precisamos fazer com que prevaleçam os nossos ideais democráticos, fato que acredito estar em curso logo após o encerramento do processo de impeachment. Para completar o nosso raciocínio afirmamos e complementamos o que disse o nosso grande brasileiro e inesquecível chefe Costinha: Basta ter uma boa equipe econômica, já temos! E estabilidade política para oferecer credibilidade aqui e lá fora.
Concluo o meu pensamento dizendo que tudo nos leva acreditar que o Presidente em Exercício Michel Temer tem buscado em suas ações para nos oferecer um ambiente propício à volta do crescimento econômico com recuperação das notas de crédito do Brasil pelas Agências de Classificação de Risco. Fato que nos concederá juros menores nas operações de empréstimos externos.
Cabe portanto ao governo atuar no ambiente onde atuarão as empresas e de modo que a confiança e a credibilidade retornem trazendo junto os investimentos que precisamos e isso já vem se observando, apesar de tão pouco tempo de gestão.