Às minhas filhas.
Aos meus genros.
Aos meus netos.
E a quem mais interessar possa.
Não se consumam em preocupações com os meus gostos, com as minhas predileções.
Atentem para a simplicidade deles.
Não se submetam ao sacrifício de filas de qualquer natureza.
Elas não os conduzirão até mim.
Não despendam o que possam investir no que lhes for mais útil.
É bem outra a moeda que espero invistam em mim.
Não se exasperem, nem se desesperem com a vã pretensão de satisfazer desejos
que já não mais os nutro,
que já não mais vicejam em mim.
E não se esqueçam: na minha peculiar idiossincrasia, não gosto de presentes
– nem de dar, nem de receber.
O de que gosto mesmo, ou melhor, o que adoro é presença.
Venham até mim, com suas felicidades, com suas alegrias.
Manifestem, através de um abraço sincero, o que realmente sentem por mim.
Não há dinheiro que isso pague.
E se preparem para ouvir de mim a mais inédita das frases
Que compõem a minha cesta de sentimentos:
Saiba que eu a(o) amo!
De verdade e por toda a nossa eternidade.
Pra mim, felicidade rima com simplicidade.
Sempre.
E que Deus nos mantenha sempre assim.
(Eu, em MY BOOK OF THE FACE 2: O meu livro do atrevimento. Ceará: s/editor, 2015/2016; pág. 398. Com outro formato).
“A consciência da paternidade eu a recolhi de quem sempre se me ofereceu como bom exemplo a seguir: o meu saudoso pai.” (Xykolu).