AGOSTO, 12. DOMINGO. DIA DOS PAIS. Por Francisco Luciano Gonçalves Moreira (Xykolu)

Às minhas filhas.

Aos meus genros.

Aos meus netos.

E a quem mais interessar possa.

Não se consumam em preocupações com os meus gostos, com as minhas predileções.

Atentem para a simplicidade deles.

Não se submetam ao sacrifício de filas de qualquer natureza.

Elas não os conduzirão até mim.

Não despendam o que possam investir no que lhes for mais útil.

É bem outra a moeda que espero invistam em mim.

Não se exasperem, nem se desesperem com a vã pretensão de satisfazer desejos

que já não mais os nutro,

que já não mais vicejam em mim.

E não se esqueçam: na minha peculiar idiossincrasia, não gosto de presentes

– nem de dar, nem de receber.

O de que gosto mesmo, ou melhor, o que adoro é presença.

Venham até mim, com suas felicidades, com suas alegrias.

Manifestem, através de um abraço sincero, o que realmente sentem por mim.

Não há dinheiro que isso pague.

E se preparem para ouvir de mim a mais inédita das frases

Que compõem a minha cesta de sentimentos:

Saiba que eu a(o) amo!

De verdade e por toda a nossa eternidade.

Pra mim, felicidade rima com simplicidade.

Sempre.

E que Deus nos mantenha sempre assim.

(Eu, em MY BOOK OF THE FACE 2: O meu livro do atrevimento. Ceará: s/editor, 2015/2016; pág. 398. Com outro formato).

“A consciência da paternidade eu a recolhi de quem sempre se me ofereceu como bom exemplo a seguir: o meu saudoso pai.” (Xykolu).

Francisco Luciano Gonçalves Moreira (Xykolu)

Graduado em Letras, ex-professor, servidor público federal aposentado.