Um dos reflexos devastadores da atual crise econômica é o temido desemprego. O mercado de trabalho está claramente enfrentando um período de perda e não há indicações de que será diferente daqui para frente. Estamos vivendo um cenário de desaquecimento nas contratações. A oferta de vagas tem caído e as companhias optam por aproveitar o momento para reavaliar sua estrutura. A criação de empregos continua frágil, independe disso, ainda há chance para os bons profissionais, afinal, o mercado de trabalho não congelou, enfrentamos uma redução nas contratações e não a sua paralização, portanto, ainda encontramos algumas demandas de mão de obra.
Nos dias atuais, combater a inflação deverá gerar muito desemprego. A estagnação da economia e o aumento da inflação afetarão as rendas familiares. Completando esta realidade e unindo as dificuldades de uma recolocação no mercado de trabalho, alguns profissionais, para driblar situações mais graves, já começaram a aceitar propostas de salário menores do que aqueles recebidos em empregos anteriores.
Enfrentamos a corrida por uma vaga no mercado de trabalho, a taxa de desemprego está aproximadamente em 7,9% no Brasil, dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O cenário pode assustar, mas como citado acima, a crise econômica não significa que não haja contratações. Podemos não nos deparar com novas vagas, mas vagas de substituição sempre vão existir. Neste momento, o setor de recursos humanos deverá intensificar a procura por profissionais que se destacam e contemplem o perfil almejado pelo empreendedor.
Algumas dicas são importantes para quem está na disputa por uma oportunidade: buscar uma posição para as suas competências, cultivar uma boa rede de relacionamentos, realizar uma auto avaliação no seu desemprenho profissional e investir no conhecimento. Em um mercado competitivo, nunca é bom abandonar por completo os estudos e o aprimoramento profissional. O que falta hoje às pessoas é qualificação profissional, condição indispensável para um mercado que exige cada vez mais do trabalhador.