17 orientações direto do Posto Ipiranga – questões e respostas

  1. É preciso baixar os impostos dos ricos – a solução é aumentar a quantidade de pobres que pagam;
  2. É preciso convencer os pobres de que isso é bom para eles – basta fazê-los pensar, falar e repetir que “ninguém aguenta pagar mais impostos”;
  3. Nada de imposto sobre herança – melhor, então, nem falar sobre o assunto, basta falar com os “nossos amigos jornalistas”;
  4. Nada de imposto sobre grandes fortunas – ver recomendações dos itens 2 e 3;
  5. Convém manter isenção de imposto de renda sobre lucros e dividendos – precisa divulgar, repetir e insistir que isso é bom para os pobres, talvez dizendo que isso gera investimentos e empregos;
  6. É indispensável manter o apoio “às reformas”, mesmo que não se possa dizer que reformas são essas – falar, repetir e insistir que as reformas são a única saída para a crise, só e somente, sem explicações;
  7. Bloquear toda e qualquer proposta da oposicão – recomenda-se repetir a velha ladainha de que “foram eles que botaram o país no buraco” e que “eles deviam era estar todos na cadeia” ou que “roubaram trilhões”…
  8. Manifestações populares – tem que conversar com os jornalistas amigos para não divulgar antes, não analisar depois e dar apenas flashes rápidos do movimento, que devem ser “carimbados” como radicais desde o começo e a imprensa precisa ficar cobrando que sejam pacíficos;
  9. CPMF – o importante é ir acostumando as pessoas e os parlamentares aos poucos;
  10. Previdência – como tudo que foi feito, ainda foi pouco, vamos começar a ir preparando todos para o simples fato de que uma outra reforma será necessária;
  11. Teto de Gastos – manter a qualquer preço, a qualquer custo, sem esse teto a discussão pode complicar a ideia geral da reforma e muita gente vai começar a ter ideias;
  12. Privatizacão – nada de debates, nada de discussão, só tem que repetir o consenso de que as estatais são elefantes brancos, não valem nada e que dar de graça já é lucro, e reforçar que elas são corruptas, fazem clientelismo, dão prejuízo e só beneficiam os políticos;
  13. Petrobrás, Eletrobrás, Banco do Brasil, Caixa – o silêncio é o melhor caminho; se o assunto aparecer é só lembrar os partidos e a “roubalheira dos políticos”.
  14. Direitos dos trabalhadores – é melhor ter direitos sem empregos u empregos sem direitos?;
  15. Déficit Fiscal – simplifica a questão, diz que só as reformas resolvem e repete que ninguém aguenta pagar mais imposto;
  16. Justiça Social – aqui é hora de falar dos altos salários dos juízes e procuradores, dos deputados e senadores e seus assessores, isso é o bastante;
  17. O que o pobre ganha – é preciso ter fé e manter a esperança, dias melhores virão, a confiança vai voltar, os investimentos virão, serão gerados milhões de empregos…é hora do apoio dos jornalistas amigos.

Jana

Janete Nassi Freitas, nascida em 1966, fez curso superior de Comunicação, é expert em Administração, trabalhou como executiva de vendas e agora faz consultoria para pequenas e médias empresas, teve atuação em grêmios escolares quando jovem, é avessa a redes sociais embora use a internet, é sobrinha e neta de dois vereadores, mas jamais engajou-se ou sequer chegou a filiar-se a um partido, mas diz adorar um bom debate político. Declara-se uma pessoa “de centro”. Nunca exerceu qualquer função em jornalismo, não tem o diploma nem o registro profissional. Assina todos os textos e inserções na internet como “Jana”.

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Jana

Janete Nassi Freitas, nascida em 1966, fez curso superior de Comunicação, é expert em Administração, trabalhou como executiva de vendas e agora faz consultoria para pequenas e médias empresas, teve atuação em grêmios escolares quando jovem, é avessa a redes sociais embora use a internet, é sobrinha e neta de dois vereadores, mas jamais engajou-se ou sequer chegou a filiar-se a um partido, mas diz adorar um bom debate político. Declara-se uma pessoa “de centro”. Nunca exerceu qualquer função em jornalismo, não tem o diploma nem o registro profissional. Assina todos os textos e inserções na internet como “Jana”.