Quando a morte não é fruto da ação de terceiros, ela vem do rasgo na alma de suas vítimas. O suicídio juvenil é uma teia dramática que existe e precisa ser entendida para ser combatida. Em duas décadas, o país viu essa realidade crescer em 30%, algo duro e chocante, como um alerta vermelho em todos nós. O preconceito social não pode ser um gatilho para o fim das próprias vidas.
Essas instituições acadêmicas, seja de qual nível de escolaridade for, têm o dever de zelar pela paz social de seus estudantes. A mesma coisa deve ser feita pelos governos, criando e promovendo como Estado campanhas de conscientização sobre diferenças e mostrando que somos diferentes, inclusive na forma como vemos o mundo. Ao Parlamento, cabe tomar coragem e criminalizar a homofobia, por exemplo…”
(Trecho de artigo da deputada federal Jandira Feghali, do PCdoB e presidente da Comissão de Cultura da CIamara dos Deputados, originalmente publicado em www.brasil247.com, sob o título “Fica a dica”).