Clonazepam, por Pedro Henrique
Quando a sua fantasmagórica e singularíssima posse de um Eu, de um Si mesmo, reduz-se a um objeto medicamentoso, vicioso, e instaura uma repetição enfadonha; reduzindo-se a processos, procedimentos, normas, que nada dizem respeito às realizações sutis, etéricas, desejantes desse Si mesmo, então a vida coagulou-se como um sangue, que fica grosso e fedorento. A […]