O que se passa na nossa economia, por Haroldo Araújo

A longa recessão se deve muito mais à busca de soluções de caráter sustentável do que repetir erros do passado, a exemplo de montar um pacote de medidas que tinham o condão de mostrar resultados de imediato, mas também criar bolhas que nunca sabíamos quando iam estourar. Ninguém mais acreditaria em soluções milagrosas de salvadores […]

A carta é de Palocci? por Alexandre Aragão de Albuquerque

Em versos sempre muito precisos, Bezerra da Silva, um de nossos maiores sambistas, detona: “na hora da dura, você abre o cadeado e dá de bandeja os irmãozinhos pro delegado. Na hora da dura, você abre o bico e sai caguetando: eis a diferença, Mané, do otário pro malandro”. Já tivemos a oportunidade de refletir […]

Construir o momento pós Lula, por Uribam Xavier

Parte do pensamento dito de esquerda, que acha que o sistema representativo liberal se esgotou na sua promessa de representar os diferentes interesses da sociedade, acredita que a alternativa está numa hibridação entre representação política e uma engenharia de participação política de setores da sociedade no controle de instituições estatais e na deliberação e gestão […]

A forma de atuação política atrapalha a saída da crise, por Haroldo Araújo

A dimensão de uma crise poderia ser amenizada com a ação política. Mesmo uma situação adversa na economia pode ser melhor enfrentada com acordos sim, desde que esses acordos se firmem em torno dos interesses maiores da nação, evidente que o povo é o maior beneficiário. Poucos se tocam para a questão da credibilidade das […]

Uma Idade Média macunaímica, por Rui Martinho

A queda do Império Romano ensejou o domínio de poderes locais, originando os feudos. A Igreja ofereceu uma retórica “do bem”, por mais que fizessem o mal. Toda dissidência era satanizada. Chamamos a isso Idade Média. O Estado, no Brasil, é obrigado a fazer acordos com bandidos, como testemunhamos hoje no Rio Grande Norte e […]

Eleições 2016: um novo PMDB? por Josênio Parente

A consolidação democrática brasileira, orientada pela Constituinte de 1988, deixou a relação entre os poderes para ser aperfeiçoada posteriormente, e permaneceu a tradição brasileira, isto é, o Executivo forte, um legislativo frágil e um judiciário a serviço das elites. As reformas estavam por acontecer e foram chegando lentamente, e as mais significativas estão atingindo os […]