“Se eu luto eu tenho esperança; e se eu lutar com esperança posso esperar”.
Estas palavras fazem parte da praxis cidadã de Paulo Freire, o patrono da educação brasileira.
A maioria dos ianques respira aliviada com a derrota do Trump que incorpora a truculência das ideologias fascistas. Este alívio é compartilhado pelas nações com vocações libertárias.
Trump é tão tosco que não faz qualquer sinal de cortesia para quem está no seu entorno, nem para quem vem de longe e diz “I love you” tentando, servilmente, agradá-lo e o copia.
Sua derrota alegra os progressistas porque significa um tombo para a extrema direita brasileira tão bem representada pelo Bolsonaro.
Biden vai ser bom para o Brasil?
Não. Ele é um dos representantes do imperialismo econômico mundial que está em franca decadência. A extrema direita, com requintes fascistas, também. Com o atenuante de não ser racista.
Os representantes do grande capital são colonizadores, insensíveis, pensam com o bolso. Biden faz esse papel muito bem.
Foi no governo de Obama (ele era o vice), que a Dilma foi espionada, engendraram a Lava Jato, ajudaram no Golpe, destruiram as multinacionais brasileiras e o desemprego acelerou.
Para o Brasil, politicamente falando, classifico assim: Trump, péssimo; Biden, ruim; Sanders, bom. O excelente fica para um brasileiro que seja do campo da esquerda progressista.
“Foram quatro anos que duraram séculos”, falou pra mim uma amiga que mora em NYC, comemorando a derrota do ditador stadunidense.
Aqui no Brasil, o relógio anda muito devagar, também. Mas tudo tem seu tempo. A queda do Bolsonaro vai ser maior do que a do seu ídolo.
Vale a pena esperar.