É preciso que um apresentador de TV evidencie em sua fala, comportamento e atitudes de outrem com imparcialidade a notícia colhida. O que não dizer de comentaristas! Eles dão vida à informação e aos fatos que analisam. Interpretações se aproximam de notas políticas vindas da administração superior. Pode-se inferir que a contestação à fala do ministro da saúde, criticando a imprensa foi respondida em nome de uma classe de profissionais, diferente de imprensa sim.
Equipes de jornalistas por trás da nota divulgada têm responsabilidades muito importantes acerca dos desdobramentos na economia ou na área da saúde e demais setores, por suas falas e interpretações divulgadas. É possível admitir que sejam registrados, aqui e ali, em um outro veículo, de forma isolada, atitudes descomprometidas com as ideias do governante acerca de temas específicos, até mesmo em face de descontentamento com políticas impopulares.
Os ajustes e as Reformas do governo incomodam, são impopulares e já contêm ingredientes para o aumento das contestações. Tornam-se oportunistas as posturas midiáticas e que são capazes de gerar climas indesejáveis e ainda menos oportunos em todos os setores da iniciativa privada, do setor público e dos beneficiários finais da informação. Esse entendimento é mais contundente neste particular momento de uma crise na saúde e na economia! É condenável sim
É evidente que um gestor público procure os melhores resultados para sua laboriosa missão. Não gostaria de ter um repeteco de políticas malsucedidas, que o povo brasileiro legitimamente recusou nas urnas. É preciso que o Presidente Bolsonaro ponha em prática o que o povo lhe concedeu eleitoralmente. Assim é a democracia e é por essa razão que trocamos os mandatários, não cabe à imprensa a iniciativa de ação política contestatória da vontade popular.
O jornalista trabalha para que o veículo noticioso aumente sua credibilidade. Quando surgem contestações à própria imprensa é evidência de sinal amarelo. Num momento em que todos pedem união, inclusive o próprio ministro do STF Exmo. Dr. Marco Aurélio contesta esse acirramento, fazendo críticas a quem vem sendo, por toda a imprensa, apontado como a causa do acirramento dos ânimos. A prática tem-nos mostrado de onde vem o acirramento cobrado.
O Presidente criticou a Folha e o mundo quase desaba. Três grandes bancos nacionais, Bradesco, Itaú e Santander subscreveram carta retrucando manchete da Folha: “Bancos elevam juros e restringem negociação com a crise do vírus”. A grande imprensa que dispõe de telejornais de grande audiência não deu o devido destaque ao fato citado. Atribui-se essa omissão à má vontade com temas que se identificam com que projetos do Presidente Bolsonaro na economia.
Em sessão de críticas de destacada rede de televisão às medidas do Banco Central para combater a crise econômica, a comentarista econômica comete o equívoco de dizer que a liberação de depósito compulsório não teria efeitos esperados ao afirmar que faria o mesmo efeito que estar retido no BC. Evidente que a medida tem efeitos magníficos a exemplo de aumentar os meios de pagamento (M1) e elevar o poder de atuação dos bancos para emprestar,
É preciso advertir contra posturas eivadas de desqualificação na imprensa, para que não possam contribuir para a desorganização de uma sociedade que já desconfia de tudo, inclusive da justiça