Um mensageiro da paz que sabe lutar o bom combate

Francisco vem quebrando paradigmas desde o momento da sua escolha como Papa

O grande poeta italiano Dante Alighieri, Rennradbremse autor da Divina Comédia, referindo-se a Francisco, religioso que acreditou que o Evangelho deveria ser seguido à risca, se dedicou aos mais pobres dos pobres e condenou o acúmulo de poder e riqueza da Igreja, disse: ele foi uma “luz que brilhou sobre o mundo”.

Agora, em pleno séc. XXI, outro Francisco se notabiliza pela sua capacidade de enfrentar wholesale jerseys os males de um mundo envolvido em explorações, guerras, desigualdades, injustiças Telewizja e prepotências. O primeiro se tornou Santo e o segundo, líder de uma igreja que necessita de mudanças e adequação as exigências de um mundo globalizado.

O segundo Francisco vem quebrando paradigmas desde o momento da sua escolha como Papa e buscado inspiração no Francisco que se tornou santo ao lutar por mudanças na Igreja. O novo papa tem condenado a opulência do Vaticano, o preconceito religioso e as mais diferentes formas de injustiças sociais.

Nos últimos dias o mundo ficou surpreso com a notícia da cheap jerseys melhora das relações velhinhas entre Cuba e os Estados Unidos. O papa, segundo Obama e Raul Castro, teve papel importante em tal negociação. cheap mlb jerseys Nas suas mensagens de Natal, nova surpresa: de forma consciente e destemida o papa fala para a Cúria Romana o que é uma verdade para quase todas as Instituições de um mundo global. Trazendo a marca do seu estilo de oratória, calmo mais incisivo, afirma que quinze doenças atacam a Instituição. As doenças foram nomeadas e explicadas uma a uma, para a alta cúpula do Vaticano:

1. a doença de se sentir imortal ou indispensável; 2. a doença do excesso de trabalho; 3. a doença da fossilização mental e espiritual dos que se escondem atrás de pilhas de papel e se tornam “máquinas de práticas” em vez de homens de Deus; 4. a doença do excesso de planejamento, “sem cair na tentação de impedir ou tentar dirigir a liberdade do Espírito Santo”; 5. a doença da má coordenação dos que “perdem a comunhão uns com os outros” e se convertem em “uma orquestra Counting que produz ruídos porque não vive o espírito de equipe”; 6. a doença de Alzheimer espiritual, ou seja: uma “redução progressiva das faculdades espirituais” ; 7. a doença da rivalidade e da vaidade; 8. a doença da esquizofrenia existencial dos que “abandonam o serviço pastoral e se limitam às tarefas burocráticas, perdendo o contato com a realidade e as pessoas de verdade”; 9. a doença da fofoca dos que, sem ter coragem de dizer as coisas abertamente, falam pelas costas das pessoas; 10. a doença de divinizar os chefes; 11. a doença da indiferença com os outros quando, por inveja ou astúcia, sentimos alegria em ver o outro cair em política vez de ajudá-lo a se levantar”; 12. a doença da cara de enterro dos que consideram que, para ser comprometido Award! e consistente, “é necessário encher o rosto de melancolia e de dureza, assim como 5C tratar os outros com rigidez e arrogância”;13. a doença da acumulação de bens materiais;14. a doença dos círculos fechados e 15. a doença do prazer mundano e do exibicionismo quando o apóstolo transforma seu serviço em poder para obter mais proveitos mundanos e acumular ainda mais poder.

O Sumo Pontífice trouxe a experiência do Sul e clama contra o individualismo hegemonizado pelo Norte, defende valores humanos numa sociedade cada vez mais mercantilizada, propõe a paz num contexto de guerras e agressões, defende a liberdade de crenças e pensamento no momento de que novos cruzados matam em cheap nfl jerseys nome da fé e seguidores minoritários do Alcorão reinterpretam um dos livros sagrados para justificar a barbárie. O pequeno e frágil pastor se agiganta trazendo como arma a verdade evangélica e uma coerência manifestada na sua vida monástica.

O mundo globalizado, negação dos sonhos não realizados da modernidade – igualdade, fraternidade e liberdade, necessita de tal liderança. Parafraseando Dante, o pontificado de Francisco, vem sendo também uma “luz que brilha sobre o mundo”.

Horácio Frota

Dr. em Sociologia pela Universidade de Salamanca – Espanha, Professor da UECE, Coordenador do Mestrado Profissional em Planejamento Publico e Coordenador do Núcleo de Pesquisas Sociais – NUPES.

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Horácio Frota

Dr. em Sociologia pela Universidade de Salamanca – Espanha, Professor da UECE, Coordenador do Mestrado Profissional em Planejamento Publico e Coordenador do Núcleo de Pesquisas Sociais – NUPES.