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Drama – Renato Ângelo

Em toda ação humana há sempre algo de atuação, de adaptações a cenários, falas permitidas… proibidas… Nossa experiência terrena, portanto, é repleta de mise-en-scène. A questão é: como aprendermos com isso, diferenciando quem somos de fato do papel desempenhado?
Anos atrás

João: Silêncio – por RENATO ÂNGELO

– Bim bom, bim bim…
O meu coração pediu assim…
Um eloqüente silêncio
Soou qual estrondo
Em meio ao buzinar frenético
Cacarejar de ocas mentes
Lembrou-nos de outrora
Tempo da Colônia Grande
Equilibrando no talento da arte
A torta balança do império
O violão-pandeiro…
O sussurro ganhara o mundo
– Bim bim,

Idílio – por Renato Ângelo

A semente cresce
Ao sol de teu olhar
O coração encontra a si
No fundo do outro, seu lar
 
O limiar do eterno
Onde sempre é flor
Tendo a caminhada aos pés
No ladrilho das pétalas luzentes
 
É lá, na beira, limiar do lumiar
Quando o gostar vira amor
Quando

Vazio Excesso, por RENATO ÂNGELO

Ei-lo desperto
Sem desperta tê-la
A consciência
 
No ralo café
O deserto comia
Na diária lida
Da noite vazia
 
E algo lhe faltava
 
Sua veste, crua
Nua de luzes
Ostentando banais
E opacos capuzes
 
E algo lhe faltava
 
Ao carro, pé, condução
Corria dentro da manhã fria
Com saltos saltando indo
Sobre ponteiros de relógios
Óbice bufo

O Harakiri emocional, por Renato Ângelo

A consciência… foi enjaulada
A promessa, quebrada
A minha voz… ‘tá embargada
A palavra, violada
A honra, difamada
A asa depenada
A casa, descasada
A planta, na sacada
A morte, ressuscitada
A crença, desconfiada
A porta… está trancada
A mente, anuviada
A semente, desperdiçada
A corrente, ameaçada
A carícia, escorraçada
A abominação… bem infiltrada
A “amiga”,

Nossa Bandeira, por RENATO ÂNGELO

                                                                                          
A quem pertence
Oh! Leitor….
“Nosso” símbolo?
A nação posta em panos
Signo de nossa vergonha positivista
Põe a sujo os limpos panos…
 
O losango amarelo
Que descreve compasso e esquadro
Dos maçons a influência
Das tramas do pano
Ao pano das tramas
Da voz subterrânea
 
A faixa-lema
De Comte tomada, falta o