Arquivos em Tags: quio petrus

Carnal

Corpo em objeto carnal
Simula sentido inexistente
Perpétuo discernimento a vida
Coagido ao instinto animal
a sua postura recatada

Angústia

Venho buscar
O que não é certo dizer.
Tua forma domina
meu jeito de ser,
Da enorme emoção
Subterfúgio do meu prazer

Deixo para trás
O que não busco em mim.
Não tenho certeza
Do que sou para ti.
Me faz suspirar
A dor que não senti.

Aquilo que fez florescer;
Angústia ou

estações

estações onde flores florescem
o inverno há de chegar, sobretudo teu sorriso
me faz permanecer sóbrio em pleno dia
chegaste da noite em plena calmaria
traz contigo o belo
o verão escaldante sobre águas frias que cobrem os seios
deixando meu corpo luminoso diante ao calor
traz-me

Poemas do Quio

 
Tu chegas toda noite,
Me sacode para todos os lados.
Fecho os olhos em silêncio.
Espero e nada acontece.
Escuto o barulho da rua:
Vários carros passando.
A cidade nunca para;
Um verdadeiro formigueiro.
Apenas as luzes do poste
Clareiam uma parte da casa.
Respiro três. Ou seis vezes.
Tomo água