Poeta da memória
Com a morte do diplomata Alberto da Costa e Silva, membro da ABL, perdeu o Brasil um dos seus intelectuais mais completos. Autor de livros que não podem faltar na estante de qualquer estudioso da formação do país, a exemplo
Com a morte do diplomata Alberto da Costa e Silva, membro da ABL, perdeu o Brasil um dos seus intelectuais mais completos. Autor de livros que não podem faltar na estante de qualquer estudioso da formação do país, a exemplo
Quando brinquei de parodiar conhecido Drummond, no facebook, não antevi que o texto, plasmado no poema “Confidência do Itabirano”, do poeta mineiro, tivesse a repercussão que teve entre amigos queridos. Como tratasse da saudade telúrica e do sofrimento dela advindo,
Poetas, seresteiros, namorados / Correi! / É chegada a hora de escrever e cantar / Talvez as derradeiras noites de luar.” (Lunik-9)
Chama a atenção o mal-estar que tomou conta de milhares de pessoas no Brasil desde a eleição de Gilberto
“A arte é uma das formas de liberdade. Os poetas abrem caminhos, iluminam estradas, criam mundos e infinitas possibilidades. A arte é uma via. É nela que transitam os sentimentos que de alguma forma são aprisionados.”
Depois de Alana Alencar, o
Juan Miguel Díaz, filósofo espanhol, escreveu que “a glória é uma locomotiva que sempre tarda. E, quando chega, é fatal; já não dela carecemos”. ¹ A história da literatura ofertar-nos um cardápio excessivo de injustiçados, pois cada era sofre seu
Francisco Caetano de Freitas, brasileiro, divorciado, nascido em Várzea Alegre, Estado do Ceará, no dia primeiro de julho de 1953. Estudou em escola pública toda a vida, trabalhando de dia e estudando à noite, desde o segundo ano primário. Cultiva
O menino do Cariri, que visitou o território do imaginário e viu seu pai tirar cristais de sonhos de lugares improváveis, sabia desde sempre sua determinação. Abraçou-se com o destino que quis zombar dos seus primeiros anos de vida na escola, tornou-se
No princípio havia um poeta.
Ninguém sabe ao certo quem era.
Pra uns, os cientistas, esse poeta era a própria matéria, confrontada com seu outro, seu alterego – matéria esquizofrênica, esquizomatéria –, seu outro que ainda era apenas sombra de si, antimatéria;