CARTA AOS INTROSPECTIVOS
Domingo. É noite. A semana termina pra poder começar de novo. Sim. Porque pra mim o último dia da semana é o domingo. Não pelo que acredito, mas pelo que sinto – não seriam a mesma coisa? Nem sempre. São
Domingo. É noite. A semana termina pra poder começar de novo. Sim. Porque pra mim o último dia da semana é o domingo. Não pelo que acredito, mas pelo que sinto – não seriam a mesma coisa? Nem sempre. São
Rubras cascatas jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas.
Em fins dos anos 70, os símbolos e as cores nacionais nos causavam pavor. Um simples acorde do hino nacional, era capaz de ocasionar dentro de cada um de nós
Tempos difíceis, hábitos novos, dinâmicas sociais cada vez mais intrincadas e um antigo problema: nossa débil compreensão sobre sacrifícios a serem feitos em momentos delicados. Qual o limite da ignorância humana frente a um problema de escala global, que desta
Quando o então Secretário de Cultura Roberto Alvim fez o seu desavergonhado pronunciamento reeditando chavões nazistas, é natural que a grita tenha sido a que resultou na demissão do titular da pasta, isto é, que não tenha descido a detalhes
Diário de bordo, data estelar – algum ano entre 1997 e 2000:
Eram os idos de minha adolescência. Uma época de poucas preocupações, cujas mais urgentes eram: lidar com a puberdade (espinhas no rosto e um cabelo ridículo), não reprovar em
Ter conhecimento sobre o processo de criação artística – contextos, motivações, métodos, processos, etc. – sempre me pareceu um assunto fascinante, tanto ou mais que o resultado da obra em sí, em que pese, claro, a relevância fundamental da mesma
Aluizio Moisés de Medeiros é filho de uma geração de contadores de histórias, com a tradição de juntar o povo na calçada das noites e se divertir ou se assombrar com os contos de alma penada e assombração contadas pelo
Meu caro amigo me perdoe, por favor, se não lhe faço uma visita. Eu sei, a distância não é tão longa, três horas de avião e já estaria em sua companhia. Mas é que a coisa aí está preta! Aliás,
O mundo da arte é especial demais. Ainda mais em relação à música! Essa última linguagem permite que encontremos pessoas diferenciadas, que juntam sentimentos e técnicas na confecção e na produção. Nesse sentido, e já revivendo cerca de três décadas
Meses antes do episódio que se segue, escrevi:
“desta vez, olho a rua vazia pela janela. próximo de onde estou toca aquele DVD insuportável do Zezé e do Luciano. eis que vem a náusea do fracasso no amor de um lado
O campo musical – ao menos em relação ao recorte aqui expresso – é um universo ao mesmo tempo técnico e emotivo, simples e complexo, singular e pluralizado, solitário e coletivo, local e mundial, próximo e distante. Toda essa miríade