Poeta da memória
Com a morte do diplomata Alberto da Costa e Silva, membro da ABL, perdeu o Brasil um dos seus intelectuais mais completos. Autor de livros que não podem faltar na estante de qualquer estudioso da formação do país, a exemplo
Com a morte do diplomata Alberto da Costa e Silva, membro da ABL, perdeu o Brasil um dos seus intelectuais mais completos. Autor de livros que não podem faltar na estante de qualquer estudioso da formação do país, a exemplo
“Antes de virar pó”, Naiana Íris declama as veredas de uma memória viva que se revisita à medida que se reconstrói. A menina que cresce deixa para trás a visão egocentrada de que o mundo para quando não está a
No texto veterotestamentário, escrito por volta de 600 a.C., encontra-se uma sentença crucial para o tempo presente: “Escreve isto em um livro para memória” (Êxodo 17,14).
A memória é um dos alicerces que dá sentido e direção à vida humana. Diz
De Asolo, cidade do Vêneto da Itália, telefona-me o artista plástico Bruno Pedrosa. Com a humildade de sempre, uma das marcas de caráter da pessoa humana extraordinária que é, Bruno pede-me para ler os originais do livro “O Neto do
Um mal tremendo acometeu Macondo por longos anos: a perda da memória causada pela doença da insônia, impedindo seus moradores de sonhar e de enfrentar a realidade.
Carolina sempre foi uma menina linda, muito viva e traquina! Da linhagem de Iracema,
no fogão a lenha, o doce de leite era mexido
o portão fechado para ninguém entrar,para não botar o doce a perder com sangue ruim
assim dizia a minha tia Luzia enquanto fervia o doce e mexia com a colher de pau.
no
Poucas coisas são tão nossas quanto as nossas memórias. Somos feitos de momentos que nos marcam desde o ventre. Estudos científicos comprovam que a partir da 16° semana de gestação o bebê já é capaz de ouvir a voz da
Zito Lobo é pseudônimo pelo qual se tornou conhecido, em Lavras da Mangabeira (CE), José Zito de Macedo, nascido naquele município, aos 29 de novembro de 1922, e falecido em Fortaleza, aos 24 de março de 1987.
Recolhido na simplicidade da
É difícil não sustentar a intuição aterradora de que o estado de exceção permanece, como sempre, sendo a regra; é difícil não perceber a história como catástrofe, como um amontoado de atrocidades do “homem” contra seu semelhante e dessemelhante. Como
Após a condenação de Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância, intelectuais bastante respeitáveis defenderam, no campo da esquerda, mais uma vez, que não é hora de debater os 13 anos do PT no poder. A justificativa