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VÓ DE UMBIGO

A perda não é uma ausência. É um mar brutal constantemente vivo, e exige forças muito além do que posso prometer. (Júlia, no livro Como esquecer – anotações quase inglesas, de Myriam Campello)
 
Vó Quelé nunca precisou abrir um livro para

DA SOLIDÃO, O QUE RESTA?

PRÓLOGO OU SABE-SE LÁ O QUÊ
 
Embaralhou as cartas de tarô e as jogou na mesa. Uma delas vira por intervenção do acaso ou do destino – talvez deste último. “Alguma coisa para o amor”, era o interesse dele naquele momento.

QUANDO O MEDO ME ABRAÇA

 
“pego o ódio agressivo e enfio em um   buraco tampo com ignorância
rego com vontade de esquecer
e espero que algo bom aconteça
como quem planta feijão no algodão”
(Poema Terra de inanição, do livro O medo     de tocar o medo, de João

MORADA – Jair Cozta

Antes de experimentar um riste de felicidade insuportável, que foi o dia mais feliz de minha vida, mudei-me para um apartamento no Centro, num prédio construído, ao que parece, nos anos 90, devendo ter seus vinte e poucos anos desde