Nada de novo sob o sol
Publiquei o artigo a seguir, em 2018, com o título “O perigo está nos olhos que se fecham”. Ontem a noite, após acompanhar o passo a passo da apuração, vendo o quadro que se desenhou, lembrei deste meu artigo (profético)…
Publiquei o artigo a seguir, em 2018, com o título “O perigo está nos olhos que se fecham”. Ontem a noite, após acompanhar o passo a passo da apuração, vendo o quadro que se desenhou, lembrei deste meu artigo (profético)…
“Um livro não é um enfeite, um bibelô, seja um clássico – regional ou estrangeiro -, seja um drama barroco – alemão ou nordestino -, ele deve servir; ou seja, ser lido”
Quando eu era mais jovem, meus livros encontravam espaço
Diria sim, diria assim, a Fortaleza que há em mim.
Os cigarros que não fumei, o pulmão que eu preservei.
As árvores que abracei e os gatos que da rua salvei.
O dedo na cara que eu apontei
e a unhada no pescoço que
Enquanto as sianinhas da saia de Zefa disputavam rodoró com o brilho incandescente das chuvinhas, o vento soprava na nossa cara, as faíscas da fogueira e o perfume Toque de Amor que Tica usara para “enfeitiçar” o marido, recém chegado
“A arte é uma das formas de liberdade. Os poetas abrem caminhos, iluminam estradas, criam mundos e infinitas possibilidades. A arte é uma via. É nela que transitam os sentimentos que de alguma forma são aprisionados.”
Depois de Alana Alencar, o
Uma professora de 25 anos lava as cartas de amor numa bacia de porcelana branca. O namoro com o aluno de 19 anos chegou ao fim. A água na bacia, repentinamente, agora é azul piscina. As folhas das cartas viram
E se eu fosse um escritor, um menino, um pequeno prodígio, imagine só, compor encontro de amor entre vogais, sem o temor de se tornar rotina.
Mas se eu fosse uma escritora, dá até pra imaginar, transferir meu intelecto com
Jacarecanga podia não ser um paraíso perdido, mas seus arredores tinham quase tudo de que se precisava. Para alguém de cidade pequena, recém chegada à Capital, nos anos dois mil, em um bairro que por si próprio contava muito da
Escrevi várias vezes nesta minha coluna sobre o prazer que tenho em ler os chamados “clássicos” da literatura. Não, portanto, o último romance, não aquele romance sobre o qual “todos” estão falando (na medida em que ainda estamos falando de
Já ouviu falar na medida exata da simplicidade e na genialidade e resistência criativa nascente do sertão cearense? Bruno Paulino, devoto de São Francisco de Assis e leitor dos escritos de Santa Teresinha do Menino Jesus têm ambições mais que
Quando Lev Tolstoi fala de adultério e culpa em Anna Karenina, quando Flaubert, em Madame Bovary, descreve o monótono da vida numa pequena realidade provincial e do desejo de evasão, quando Shakespeare fala de um amor proibido por razões sociais