Arquivos em Tags: dimas macedo

Sânzio de Azevedo Ensaísta

Difícil, extremamente difícil, encontrar um leitor da historiografia literária cearense que, por qualquer motivo, não conheça os ensaios, livros ou estudos acadêmicos de Sânzio de Azevedo, um dos luminares das letras contemporâneas do Ceará.
Sânzio é escritor de prosa fluente

Revisão de Patativa do Assaré

Nasci em 1956, na região centro sul do Ceará, quase em confluência com o Cariri cearense e a relativa distância da cidade de Assaré, terra natal de Patativa. Sou produto, portanto, do grande sertão, e acho, sinceramente, que fui ungido

Lembranças de Moreira Campos

Não posso precisar quando vi Moreira Campos pela primeira vez. Sei, no entanto, que vim de Lavras da Mangabeira para morar em Fortaleza em novembro de 1972 e que, nesse momento, eu já o trazia comigo na bagagem, pois ele

Para Ler Durval Aires

Para uma compreensão de Ficção Reunida (Fortaleza: Casa de José de Alencar/UFC, 1994), de Durval Aires, vários caminhos podem ser escolhidos, porque muitas são as sugestões que a sua obra oferece. Penso, no entanto, que a melhor maneira de penetrar

Sua Majestade, o Juiz

Premiado pela Academia Brasileira de Letras e aclamado pela crítica como um dos nossos melhores escritores, Jáder de Carvalho vem sendo reabilitado, por último, como romancista, a partir da reedição de romances como Aldeota e Sua Majestade, o Juiz.
Esse último

E o Lau? CLAUDER ARCANJO

— E o Companheiro Acácio, por onde ele se enfiou, Clauder Arcanjo? — indaga-me o amigo Osvaldo Araújo — Não me diga que ele abandonou a trama que traz o nome dele no título: A Razão de Acácio! — espeta-me, Osvaldo.
Cabisbaixo,

PROVÉRBIO – Dimas Macedo

Não há coisas findas
e nem coisas gastas.
Da vida o que fica
é a palavra acesa.
 
E fica o desejo
sempre renovado,
pois todas as coisas
mortas passarão.
 
A imaginação é o que modifica.
Ter opinião é o que menos conta,
já que existe um rio
gravado em nossas mãos.
 
Tudo

ESCUDO – Dimas Macedo

Deus mudou de residência
 
quando eu o procurei no meu corpo.
Eu o quis novamente no cérebro
e ele já se havia plantado na alma.
Ele tinha sossegado o meu busto.
Ele fazia escrituras nos dedos
e acariciava os meus olhos
que viviam completamente tontos de enganos.
 
As